Morreu na tarde desta segunda-feira (12) o Monsenhor Aloísio Catão, vítima de complicações após um procedimento cardíaco. Dos seus 90 anos de idade, 64 foram dedicados ao sacerdócio, ofício cumprido com tamanha devoção que fez dele um ícone de caridade e acolhimento entre os fiéis.
Monsenhor Catão foi infectado pela Covid-19 em maio deste ano. Ele se recuperou da doença, mas começou a enfrentar outros problemas de saúde. No fim de junho, precisou ser internado com dificuldades para respirar.
Após vários exames, foi identificado um problema cardíaco e ele precisou se submeter a uma cirurgia nesta segunda-feira (12), mas devido à gravidade do caso, acabou falecendo.
“É um momento doloroso pelo natural apego humano à convivência com alguém tão bom, mas também é um momento de louvor a Deus, por uma vida doada a Cristo pela vocação sacerdotal, que nos dá a esperança da salvação, da vida eterna e da santidade. Monsenhor Catão nos ensinou com sua vida dedicada a Deus. Aprendemos com ele, entre muitas coisas, sobre o amor eucarístico, a firmeza moral, o zelo pelas coisas de Deus, a fidelidade à oração, a vontade de ser santo, a busca de conquistar almas para Cristo e o amor pela Igreja”, pontuou o membro da Casa de Evangelização Monsenhor Aluísio Catão, Paulo Eduardo.
O velório do sacerdote será realizado na sede da Casa de Evangelização Monsenhor Catão, no bairro do Cabo Branco, a partir das 22h.
Aloísio Catão Torquato nasceu no dia 4 de maio de 1931. Fez a 1ª Comunhão no dia 5 de junho de 1938. Recebeu a Ordenação Diaconal no dia 17 de março de 1956. Foi ordenado padre no dia 2 de dezembro de 1956. A primeira Missa foi celebrada no dia 8 de dezembro de 1956. Deixa um legado de amor ao próximo, alegria no serviço à Deus e um trabalho frutífero de evangelização entre os jovens paraibanos.
Redação