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Morre ex-senador Ivandro Cunha Lima em Campina Grande

Camina Grande de luto. Uma grande perda para a política paraibana.  Morreu na manhã deste sábado (28), em Campina Grande, o ex-senador da Paraíba Ivandro Cunha Lima. A causa da morte de Ivandro ainda não foi informada. Ele havia feito aniversário na última quinta-feira (26). Também ainda não foram informados em que locais o corpo do ex-senador será velado e sepultado.

Ivandro era avô do atual prefeito da cidade, Bruno Cunha Lima e tio do ex senador e governador Cássio Cunha Lima. Um dos filhos do ex-senador, Ivandro Cunha Lima Filho, morreu em abril durante o tratamento de sequelas da Covid-19.

Ivandro Moura Cunha Lima nasceu em Guarabira (PB) no dia 26 de maio de 1930, filho de Demóstenes Cunha Lima e de Francisca Bandeira da Cunha. Seu irmão Ronaldo Cunha Lima foi governador da Paraíba de 1991 a 1994, senador de 1995 a 2003 e deputado federal entre 2003 e 2008.

 

Advogado, tabelião e agropecuarista, bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Recife em 1955. ,A carreira política dele começou ainda nos movimentos estudantis. No ano de 1974, ele foi eleito suplente de senador e assumiu o mandato em 1977.

Já em 1982, quando terminou o mandato de senador, Ivandro iniciou sua campanha para a Câmara Federal, desistindo durante a campanha. Em 1994, Ivandro se reelegeu e ocupou novamente uma vaga no Senado.

 

Ivanddro ingressou na política com a extinção dos partidos políticos pelo Ato Institucional nº 2 (27/10/1965) e a conseqüente instauração do bipartidarismo,  filiando-se em 1966 ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido de oposição ao regime militar instaurado no país após a vitória do movimento político-militar de 31 de março de 1964 que depôs o presidente João Goulart (1961-1964).

 

Em 1973 foi eleito presidente do diretório municipal do partido em Campina Grande (PB). Em novembro de 1974 tornou-se suplente do senador Rui Carneiro. Com a morte do titular, assumiu o mandato em agosto de 1977.

Tornou-se membro das comissões de Constituição e Justiça, de Finanças, de Educação e Cultura, de Legislação Social e de Agricultura. No ano seguinte, integrou a delegação brasileira à Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) como representante do Congresso Nacional. No início de novo período legislativo em fevereiro de 1979, tornou-se membro titular das comissões de Justiça e de Segurança Nacional e foi eleito presidente da Comissão de Finanças do Senado e da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional

 

Redação

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