MP aciona Justiça para obrigar Prefeitura de Conde a reformar escola Noêmia Alves em até 90 dias

PUBLICIDADE

A Promotoria de Justiça de Conde ajuizou ação civil pública contra a Prefeitura Municipal, exigindo a reforma ou realocação da Escola Municipal Noêmia Alves em até 90 dias. A decisão foi tomada após constatações de diversas precariedades na estrutura da unidade, comprometendo o direito fundamental à educação dos alunos.

A ação, proposta pela promotora Cassiana Mendes de Sá, aponta a falta de local adequado para descanso, estudo e trabalho dos professores, além da ausência de espaço apropriado para recreação e refeições dos alunos. As salas de aula apresentam problemas estruturais como acústica precária, portas quebradas e ventilação insuficiente. Os banheiros também estão em péssimas condições, sem material de higiene e impróprios para uso.

Além disso, a escola não possui acessibilidade adequada, especialmente na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Materiais didáticos e carteiras estão abandonados em locais impróprios, expostos à chuva e sol. A promotora Cassiana Mendes de Sá ressalta que “a situação de degradação e insalubridade da unidade é alarmante”.

Diante das precárias condições, o Ministério Público tentou solucionar o problema administrativamente, solicitando providências à Secretaria de Educação. No entanto, a Prefeitura alegou que o prédio é alugado e que não seria possível realizar reformas.

Diante da recusa, a promotora Cassiana Mendes de Sá decidiu ajuizar a ação civil pública, com o objetivo de garantir o direito à educação dos alunos da Escola Noêmia Alves. A ação pede a reforma completa da unidade, incluindo:

  • Manutenção e reparos na instalação elétrica;
  • Reformas nos banheiros;
  • Substituição de equipamentos e móveis quebrados;
  • Readequação da sala de AEE, garantindo acessibilidade e equipamentos adequados;
  • Criação de espaço para os professores;
  • Local para armazenamento de livros didáticos e biblioteca;
  • Refeitório coberto para os alunos;
  • Playground e área de lazer para os alunos.

A Prefeitura também deverá apresentar, no prazo de 10 dias, um cronograma detalhado das reformas. Caso a reforma não seja possível, a escola deverá ser realocada para outro prédio adequado em até 30 dias.

O Ministério Público pede ainda que, em caso de descumprimento, seja aplicada multa diária de R$ 5 mil ao município. Em caso de atraso superior a 30 dias, o bloqueio de bens e a proibição de despesas com festivais, publicidade e propaganda também podem ser aplicados.

PUBLICIDADE

Últimas notícias

João Pessoa lidera destinos turísticos para 2025: momento é de acolher e não de afastar visitantes

A empresa de viagens online Booking divulgou esta semana sua previsão para o turismo mundial…

23 de novembro de 2024

Lucas Ribeiro inaugura Aeroclube Governador José Targino Maranhão, em São Miguel de Taipu

O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, participou neste sábado (23) da inauguração do novo Aeroclube…

23 de novembro de 2024

Após diálogo com ministros de Lula, Veneziano tranquiliza gestores da Paraíba sobre continuidade de carros-pipa

O Vice-Presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) manteve contato telefônico na…

23 de novembro de 2024

MP do TCU pede suspensão do salário de militares indiciados pela PF

O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado,…

23 de novembro de 2024

Polícia Militar já apreendeu mais de 150 armas de fogo em Cabedelo em 2024

A Polícia Militar apreendeu mais uma arma de fogo na região de Cabedelo, na grande…

23 de novembro de 2024

Jogos da Juventude iniciam nova etapa a partir deste domingo

A partir deste domingo (24), os Jogos da Juventude João Pessoa 2024 iniciam uma nova…

23 de novembro de 2024