Após reunião técnica para debater a questão do óleo que está castigando o litoral nordestino, mas que ainda não chegou à Paraíba, o governador João Azevêdo (PSB) detalhou no início da tarde desta terça-feira (22) o plano de prevenção do governo com relação ao desastre ambiental.
De acordo com João, um dos principais pontos da reunião realizada hoje para elaborar o esquema de proteção da orla paraibana, foi o de que o Estado não pode apenas retirar o óleo, caso esse chegue, das areias das praias. A intenção é montar um esquema muito maior que evite com que a substância chegue ao litoral paraibano.
“O foco nosso é no sentido de buscar a solução técnica mais adequada que provoque o menor dano ambiental. Nossa ação é de prevenção. Já existe um grupo de monitoramento, nós ampliamos esse grupo, vamos identificar quais são as áreas mais sensíveis, vamos estabelecer a rotina pra cada etapa caso chegue algum material nas nossas praias de como será feito o recolhimento, como será feito o acondicionamento e a destinação final desse material, isso tudo vai estar elaborado, montado num plano e nós vamos estar prontos para, caso ocorra, ter condições de dar uma resposta imediata” detalhou.
As ações elaboradas e discutidas na reunião também incluem o apoio aéreo para verificar as manchas que ainda estão distantes da orla, além da colocação de barreiras de contenção.
“Nós estamos pensando o que fazer, o que buscar através de apoio aéreo para que possamos verificar manchas ainda distantes da orla, o que fazer para proteger os corais, ou seja não podemos nos limitar e é isso que foi colocado como ponto principal da reunião, única e exclusivamente a retirar o material que chegar na areia, nós queremos é no precaver com barreiras aonde for possível, evidentemente é impossível você colocar 117 km de proteção em todo o nosso litoral, entretanto a gente sabe que em alguns pontos mais sensíveis nós vamos ter que tomar alguma atitude e pra isso o governo, os órgãos responsáveis, as prefeituras, cada um dentro da sua capacidade vão estar disponíveis para fazer esse trabalho” concluiu.
PB Agora