Baixas temperaturas. A “onda histórica de frio histórica” que chegou ao Brasil causando chuvas, granizo e até neve em alguns estados do Sul, deve atingir à Paraíba, nessa última semana de agosto só de forma bem leve.
De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) o fenômeno já está sendo sentido na Paraíba de maneira sutil, com decréscimo de 1°C ou 2°C, principalmente durante a madrugada.
Segundo a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira, no último final de semana, as temperaturas já se aprovimaram de um decréscimo de 1 a 2 graus, mas a massa de ar frio voltou para oceano já no domingo (23).
A probabilidade é de que o frio seja mais sentido nas madrugadas na região do Cariri, por já ser uma área com temperaturas mais baixas.
“Será muito pequeno o reflexo. Não costumamos ter temperaturas baixas em virtude desse tipo de fenômeno. O que pode acontecer é que as temperaturas em localidades do Cariri e do Agreste, que já costumam ser mais frias durante a noite neste período de inverno, cheguem a 14°C e 17°C, respectivamente”, afirma Marle Bandeira.
A meteorologista explica que esse fenômeno é normal e ocorre devido ao deslocamento natural das massas de ar.
Na madrugada do último dia 17 de julho, Campina Grande, situada no Agreste do estado, registrou uma temperatura de 16,1º C durante a madrugada, o dia mais frio dos últimos cinco anos na cidade,Já na tarde do domingo (26), a cidade registrou a menor temperatura máxima do ano, de 20,7º C.
Segundo a meteorologista Marle Bandeira, agosto costuma ser o mês mais frio do ano. No inverno, as temperaturas são climatologicamente mais amenas. Segundo a especialista, as temperaturas atingem valores mínimos, que variam de uma região para outra do estado.
Ela ainda explicou que as temperaturas mínimas nas regiões do Agreste, Brejo e Litoral devem chegar até 16°C. Porém, no Cariri, no mês de agosto as temperaturas podem ser ainda mais baixas.
Severino Lopes
PB Agora