Uma operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) executou um mandado de prisão preventiva e três de busca e apreensão, além de sequestro de bens, na manhã desta terça-feira (17), em João Pessoa.
Três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva estão sendo cumpridos na manhã desta terça-feira (17), em João Pessoa, com o objetivo de desarticular o comércio irregular de madeira que estaria sonegando impostos desde 2014. A “Operação Madeira sem lei” está sendo realizada pela Promotoria de Justiça de Crimes Contra a Ordem Tributária, Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba e Secretaria de Estado da Receita (SER-PB).
As investigações são contra crimes de sonegação vitimando, pelo menos, cinco empresas cujo ramo principal de atividades era o comércio de madeiras em diversas cidades do estado. Os mandados foram cumpridos em madeireiras nos bairros do Geisel e Bancários, por volta das 6h.
De acordo com a polícia, o esquema movimentou R$ 15 milhões, gerando prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões em impostos aos cofres públicos, desde 2014.
Segundo a Secretaria de Estado da Receita, os suspeitos investigados na “Operação Madeira sem lei” realizavam operações de comercialização ou aquisição de madeira ilegal, tendo como vítimas, empresas regulares do estado.
As investigações apontam indícios de que os envolvidos praticaram crime contra a ordem tributária, crime de falsidade ideológica e estelionato. As penas, somadas, podem chegar a 15 anos de reclusão.
Inicialmente, as investigações dão conta que o esquema tenha movimentado mais de R$ 15 milhões e causado prejuízo de R$ 3 milhões aos cofres públicos, apenas em impostos, sem considerar as multas devido a prática ilícita. O mandado de prisão foi cumprido na casa de um despachante, que seria o responsável por sonegar a compra da madeira.
De acordo com o MPPB, pelo menos cinco empresas do ramo de comércio de madeira foram vítimas da organização criminosa, com atuação em diversas cidades paraibanas.
Além dos mandados cumpridos nas casas dos envolvidos, o Ministério Público também realiza o sequestro de bens dos suspeitos. Os mandados judiciais foram expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Mari, a 65 km de João Pessoa.
Redação
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