Instituições policiais e de trânsito de Campina Grande assinaram ontem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), se comprometendo a agir de forma integrada durante as fiscalizações e blitze realizadas na cidade, para fazer cumprir a Lei Seca e tentar reduzir as ocorrências de violência no trânsito. Pelo TAC, cada instituição terá que enviar um número pré-determinado de viaturas e policiais para as operações. De acordo com o promotor de polícia comunitária, Walmir Nascimento, 62 agentes e 28 viaturas, deverão participar das atividades, que devem começar no próximo sábado, às 19h, em pontos estratégicos de Campina Grande.
Assinaram o “TAC da Lei Seca”, proposto pelo promotor Herbert Targino, curador da Infância e da Juventude de Campina Grande, representantes das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento de Urgência (Samu), da Guarda Municipal de Campina Grande, da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP) e do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran).
Na reunião, foram discutidos os compromissos de cada instituição durante as operações, bem como os pontos de fiscalização, que não foram divulgados. “Faremos cumprir não só a questão da Lei Seca. Mas, qualquer ato infracional, ou crime, será autuado e os envolvidos serão detidos, se for o caso. Esta reunião define as datas e os horários das primeiras operações, e o número de agentes para começar os trabalhos. Não podemos divulgar quais os locais, mas adianto que nos pontos considerados críticos, onde há bares e casas de festas, por exemplo”, informou.
Ele ressaltou que a presença do Corpo de Bombeiros e do Samu, distribuídos em pontos específicos, facilitará o socorro a vítimas de eventuais acidentes. “Este agentes também atuarão nas saídas da cidade, onde existem várias casas de shows e os acidentes são comuns durante grandes eventos. Assim, vítimas de eventuais acidentes poderão ser atendidas mais rapidamente. As operações também têm caráter preventivo. O Samu, por exemplo, irá realizar um trabalho de panfletagem, com campanhas educativas, nas casas de shows e bares, tratando também da questão da venda de bebidas a menores. Pela primeira vez, teremos os homens da Guarda Municipal de Campina Grande atuando nestas ações”, acrescentou.
O promotor explicou que cada corporação terá a responsabilidade de elaborar relatórios, especificando todo o efetivo disponibilizado nas operações, bem como o resultado das fiscalizações. “Estes relatórios serão encaminhados à Secretaria de Segurança do Estado, para acompanharmos o índice de redução na violência de trânsito, bem como traçar novas metas, caso a redução não seja atingida. Nós também teremos reuniões periódicas com os representantes de cada instituição para avaliar a atuação das fiscalizações”, disse. Segundo ele, se uma instituição não cumprir com a responsabilidade assumida no TAC, poderá ser acionada legalmente pelo Ministério Público.
JORNAL CORREIO
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