A prisão de Fabrício Queiroz, policial reformado e procurado pelos homens da lei, além de ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, sugere: o clã da família presidencial brasileira só se atola em confusão. E o pior está bem perto…
O presidente Jair Bolsonaro também passa a ter muito mais razões para perder o sono, com a prisão de Queiroz no Ap do advogado do seu filho. Afinal, na melhor das hipóteses, tudo isso no mínimo respinga no seu governo.
Acusado – com fortes indícios – de, entre outras lambança incriminatórias, ser o responsável por operar a rachadinha de salários no gabinete de Flávio Bolsonaro, então deputado estadual pelo Rio de Janeiro, tudo leva a crer que Queiroz pode estar correndo o mesmo risco que naturalmente corre qualquer “arquivo vivo” de provas sobre crimes atribuídos a gente importante.
Em tempo: será que neste tempo de pandemia, estando Queiroz fora do seu abrigo, não poderia até morrer de Covid-19?
Pois bem: todas as expectativas que até esta quarta-feira giravam em torno do meme “onde está o Queiroz? “, imediatamente se volta para “será que o Queiroz vai dar com a língua nos dentes”?
O que terá o miliciano Queiroz de tão grave contra a família do honestíssimo presidente Jair Messias Bolsonaro?
Motivo
Segundo o noticiário do Uol, Queiroz pagou com dinheiro vivo uma mensalidade das filhas do senador Flávio Bolsonaro, de quem era assessor.
Este pagamento teria sido uma das bases do pedido de prisão preventiva solicitado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, autorizado pelo juiz Flávio Itabaiana.
Wellington Farias
PB Agora