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Opinião: aumento, nada! Cícero precisa é exigir conforto para usuários de coletivos

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Cícero Lucena sempre foi citado como o prefeito de João Pessoa mais generoso com essa tropa de empresários do setor de transportes coletivos, que deitam e rolam sobre os governos e mais governos.

Lembremos que, numa das suas gestões, como prefeito de João Pessoa, cometeu a barbaridade de autorizar uma antecipação de (pasmem!) vinte anos da concessão pública ao setor de transportes.

Ou seja: a galera empresarial poderia deitar e rolar, porque já tinha vinte aninhos de concessão garantida.

A troco do que? Não se sabe. Mas sabe-se que não existe almoço de graça…

Para se ter uma ideia, se a concessão outorgada por Cícero tivesse vingado, até hoje, 16 anos depois da ausência do atual prefeito na vida pública, o setor de transportes ainda estaria usufruindo da benesse oficial.

A coisa foi assim tão escandalosa que, ao que me lembro, terminou não vingando, face à péssima repercussão que teve.

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Mas este Cícero Lucena que João Pessoa elegeu desta vez, certamente é um Cícero mais calejado, experiente, melhorado, que passou por agruras que marcaram profundamente a sua vida e a vida de sua família. Cícero, portanto, deve ter no seu íntimo, o desejo real de fazer a melhor gestão de sua história.

Até para provar que o que lhe fizeram foi uma tremenda injustiça. Nem Ricardo Coutinho, com aquele seu jeito, conseguiu dobrar esse povo dos transportes coletivos.

Argumentos

O prefeito Cícero Lucena pode lançar mão de um leque de argumentos não só para negar qualquer pedido de aumento, mas, também, exigir um serviço de transporte mais eficiente e confortável para os usuários.

Vamos apenas a alguns deles: Pra começar os coitados dos barnabés da Prefeitura de João Pessoa não tiveram e nem terão tão cedo um centavo de aumento de salário; da mesma forma o trabalhador do setor privado que, além de não ter aumento, em parte perdeu seus empregos face à pandemia que se abateu sobre o mundo.

Além disso, num cenário de tantas dificuldades, a carga de prejuízo e as duras consequências são muito maiores sobre o lombo do trabalhador do que dos empresários de transportes.

E mais: faz muito tempo que o setor de transportes coletivos de João Pessoa está defasado no tocante a qualidade dos serviços e da frota.

O que costumamos ver são ônibus apinhados de gente, sob sol causticante e sem ar condicionado. Andar de ônibus em João Pessoa entre às 11h e 17h não é tarefa para qualquer um, é desafio dos grandes.

Portanto, já passou da hora de o poder público olhar mais para as condições dos usuários do que se preocupar com a ganância sem limite do empresário sempre indisposto a oferecer alguma contrapartida com base naquelas planilhas de custo bastante duvidosas…

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