Bolsonaristas paraibanos tentam amortecer o impacto da vergonhosa batida de pino do “mito” Jair Bolsonaro para o ministro Alexandre de Morais, o Xandão do Supremo Tribunal Federal, e para o próprio STF. A tese é a de que o presidente deu um passo atrás para, posteriormente, dá dois à frente.
É muita ingenuidade!
É preciso mesmo ser ingênuo demais para acreditar que um projeto golpista viesse a ter êxito no Brasil de hoje, ainda mais capitaneado por um presidente tresloucado, que só fala gritando e cuspindo e ameaçando.
O fracasso do projeto golpista de Bolsonaro era uma crônica anunciada. Claro que, em algum momento, a sociedade ficou tensa face às bravatas bolsonaristas, mas sabia que ele ia dar com os burros n’água.
Se Bolsonaro tivesse que dar golpe, bolsonaristas paraibanos, teria dado no dia 7 de setembro, quando ainda tinha apoio daquela meia dúzia de equivocados, de alguns operadores da segurança pública – que não entendem bem o seu papel na sociedade – e uma parte da elite brasileira, cuja mediocridade o mundo inteiro conhece de cor e salteado.
Está nas páginas de blogs e sites da Paraíba declarações dos deputados estaduais Wallber Virgolino e Cabo Gilberto tentando amansar a tropa bolsonarista indignada com a batida de pino do presidente para Xandão e para o STF. Acenam com esta tese: o presidente deu um tempo, mas voltará com tudo. Não com estas palavras, mas com este sentido.
Eles sabem que não é nem será assim. Se não sabem, são mais dois ingênuos no cenário da política. E é mais razoável dizer que ambos sabem que não é assim, mas precisam de um gesto para tentar manter o bolsonarismo local acreditando no “mito”.
Sejam os deputados, ou qualquer outro cidadão, se na verdade apostam que aquele Bolsonaro colérico, gritando, cuspindo e bradando contra as instituições, voltará, podem tirar o cavalinho da chuva.
Aquele Bolsonaro cheio de razão, tá morto. Vem aí o Bolsonaro paz e amor. Que ironia, não?..
Reeleito
Se disserem que Bolsonaro deu uma guinada na postura para ficar mais leve pensando na reeleição, poderia até ser mais razoável.
Também não é por ai, entretanto. Bolsonaro bateu pino; pino grande. Desagradou aos ingênuos radicais que lhe apoiam – ou apoiavam – porque viu que está isolado, desacreditado pela maioria da população, em conflito inglório com as instituições, até passível de severas punições constitucionais.
Bolsonaro não recuou estrategicamente, tampouco aliviou o discurso por estratégia eleitoral visando a reeleição. Recuou porque sabe que se desse mais um passo iria se ferrar.
De qualquer forma, é prudente que a população e as instituições fiquem atentas, de olho bem arregalado, e com um pé atrás com o tal Jair Messias Bolsonaro.
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