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Opinião: “Carta aberta à senhora Daniella Ribeiro, buscando emprego, com mérito”

João Pessoa, ano 1431, antes dos “Australopitecos Africanus”; Jesus, Brahma, Odin e outras divindades a serem “paridas”

À senhora rainha, nobre, excelentíssima e magnânima senadora Daniella Velloso Borges Ribeiro,

Não sou afeito a falar. “Muitttto” pouco a escrever para os feitos e afeitos que julguem ser além do meu povo. Segue “carta aberta”, como está.

Mas como vossa eminência – esse é o termo correto? Digo, para toda sociedade pré e socrática, e para os que estão próximos a vós, nos céus. Sábias pitonisas, deuses e o diabo na Terra do Sol – coitado de Glauber! Estou ao seu dispor, não sei como. Mas estou.

Invoco vosso poder. Criatura bem além do que vi, percebi e acreditei nas urnas. És bela, és forte, és amante de belos sorvetes, luxuosos jantares. Um café ali, biscoito acolá, e o povo, viva o povo, tem que pagar!

E observando seu amplo espectro, aspecto ou sei lá, pautado em consolidada relevância pela pouca licitude democrática, muito além dos princípios positivistas – contrários ao absolutismo que Auguste Comte combateu – um emprego na tão propalada “Corte do Congresso” brasileira é solicitada. Nada muito Ou é?

Em tempo, como não sou seu parente nem aderente da família real, jogue-me na Câmara dos Comuns. Não tenho títulos nobiliárquicos desde que tal ator – que nada entende do nosso-vosso reino- chamado Mel Gibson, nascido e criado Cabaceiras, cismou em ser William Wallace. O príncipe “Reuri” – não me chama mais para um jogo de bozó desde esse tempo.

Bem, com tanto puxa e encolhe, e como sou “britânico”, não me interessa se tal expressão tem ou não hífen. Só quero um emprego. Nem precisa daqueles que vossa santidade arranjou para os mais próximos. Fico nesse que quinze paus da sua última parenta (exonerada, coitada!). Gostei muito.

Mas há uma pergunta: eu já morri há 23 anos. Quem manda a carta “solicitatória” é minha tia. Tem problema ou o pessoal do Senado “passa a mão”? Se der bronca, falo com João de Deus, o Papa, Edir Macedo. Importante é ter alguém do além e aqui ou alhures que me dê respostas. E claro! Para vossa santidade também. Na certeza que serei atendido, digo amém, mesmo entendendo que seja blasfêmia.

Atenciosamente,
Eu…..

 

“Sir” Eliabe Castor
PB Agora

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