A convenção política que antecede as eleições no Brasil e no mundo é como se fosse uma festa de noivado, com expectativa de matrimônio nas eleições que se avizinham, caso ganhe. Aqui nos Estados Unidos, as Convenções Gerais são festivais que emocionam a cada quatro anos o eleitor americano, principalmente entre Democratas e Republicanos.
No Brasil ou em qualquer outro país do nosso mundo, não chega a tanto, porém, ela é importante. Assombrou uma parte da população e aos analistas políticos enfocados na questão, que o PT esse ano não desse a verdadeira importância à sua Convenção Nacional, que foi realizada em São Paulo de uma forma insossa e sem brilho, como se não fosse importante. O Lula e seu vice fizeram questão de viajar 2607 quilômetros para fugir da mesma. Se deslocaram de São Paulo e foram até Recife, como se a importância desse ato, tivesse preocupação zero. Isso deu o que falar aos seus oponentes, como: medo de falta de público, vaias e contratempos etc.
Uma coisa é certa: o eleitorado brasileiro ainda espera uma resposta acerca desse desatino.Isso poderá ter efeito cascata e tornar sem relevância as Convenções Estaduais. Pernambuco, tornou-se o centro do mundo político para Lula e sua equipe petista nesses últimos dias. Uma Convenção forte, partindo de São Paulo, daria uma maior visibilidade e fortaleceria a sua campanha, principalmente nos estados.
Mudando de assunto: O PL e demais partidos que apoiam Bolsonaro, estão a espera dos resultados em meio ao eleitorado brasileiro, dos bilhões de reais em bondades que começam a ser entregues às pessoas carentes a partir de agosto. Não sei se essas medidas chegaram tarde ou se trarão o efeito esperado pela cúpula bolsonarista. O opositor fala em cada esquina que esse foi um pacote eleitoreiro. Se eles estivessem no poder, como agiriam? ”É onça comendo onça”.
Não entendi, porém, não gostei do escanteio dado por Bolsonaro na ex-ministra da mulher, família e direitos humanos, Damares Alves, pondo-a de um lado e preferindo outro nome em Brasília para concorrer ao Senado Federal. Damares Alves foi fiel do princípio ao fim ao governo Bolsonaro, ele a fez desincompatibilizar-se do ministério lá atrás, com a promessa de que a mesma concorreria a uma vaga ao senado e por fim a abandonou em meio à guerra.
O grupo preferido por Bolsonaro em Brasília não tem um passado limpo, um deles até foi preso por corrupção lá atrás. Interesses escusos da política que não conseguimos entender. Espero que Deus a ajude e que a Damares Alves dê a volta por cima.
As pesquisas de opinião para Presidente da República já começam a tomar forma e se ajustar à realidade do que vemos nas ruas. Falta menos de 70 dias para que o eleitor deposite seu voto consciente nas urnas e tenhamos finalmente o tira-teima dessas eleições, que se dará no próximo 2 de outubro.
Aqui nos Estados Unidos teremos eleições de meio de mandato no próximo dia 8 de novembro. O partido do Presidente Joe Biden caminha pálido podendo ter a partir de novembro minoria no Senado e uma grande baixa na Câmara de Deputados em Washington. Donald Trump e sua equipe têm feito um trabalho incansável nos bastidores para tirar as noites de sono dos Democratas. Biden, tem realizado uma fraca administração nos últimos dois anos, e grande parte do eleitorado americano o vê como débil administrativamente. Deus salve a América, Deus Salve o Brasil e demais nações.
Elcio Nunes
@elciojnunes
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