Até quando as nossas autoridades vão continuar empurrando com a barriga o problema do coronavírus?
A essa altura de tudo o que estamos vendo, a perspectiva é a seguinte: ou os governantes agem com coragem, rigor e pulso, ou uma parte grande da população vai morrer em meio a um cenário parecido com o que se viu na Idade Média, ou mais recentemente, no começo do Século XIX com a gripe Espanhola.
Resumo da ópera: se não decretarem lockdown, terminará tudo sendo fechado, por força imperiosa de uma tragédia que já se anuncia.
Tem que ter coragem
Governar não é só se eleger, ter algum senso de administração. Em determinadas circunstâncias, governar e liderar um povo são, sobretudo, ter coragem. Coragem até para enfrentar um eventual e passageiro desgaste; coragem também para ficar sozinho, isolado, contra tudo e contra todos, mas consciente de que este é o caminho.
Já dizia o velho João Agripino Filho, um dos governadores da Paraíba mais respeitados e lembrados pela coragem, embora com outras palavras: governar é ter coragem de enfrentar os problemas de peito aberto; é tomar decisões fortes, doa a quem doer. Um bom governante não se mira pelo senso comum e enxerga além do mediano, consciente de que as suas decisões trarão resultados em prol de todos e, fatalmente, mais tarde serão reconhecidas por todos como acertadas.
Ou fecha tudo, ou…
O histórico do primeiro ano de pandemia mostra, com toda a clareza, que a situação de agora é o acúmulo de mais erros que acertos; de falta de foco, de ação concreta e corajosa, além de pulso para conter a ganância daqueles que põem as cifras acima da vida.
Em tempo: É preciso entender que, historicamente, as economias que foram arrasadas por tragédias se recuperaram e fizeram de seus países grandes potências. Entretanto, as vidas perdidas e o sacrifício humano recorrentes dessas tragédias jamais foram recuperados e as sequelas deixadas até hoje incomodam à humanidade. É preciso ter vida para que a economia se movimente.
Retomando: No primeiro momento se ensaiou um leque de providências que sinalizavam que poriam a situação sob controle.
Mas aí veio a tal flexibilização, um afrouxamento decorrente da fragilidade
dos nossos governantes diante da pressão econômica.
Falta de consciência
Soa grotesco o discurso dos nossos governantes, para justificar a falta de coragem para enfrentar o problema de forma mais efetiva, segundo o qual se a população não colaborar com as medidas restritivas outras providências mais enérgicas estarão por vir.
Ora, todo mundo já constatou que se depender do nível de consciência e do conhecimento do nosso povo (infelizmente) todos nós estamos à mercê da própria sorte e fadados à sepultura.
Para que isso seja facilmente constatado, não precisa nem olhar para as periferias, as camadas mais pobres que pouca ou quase nenhuma chance têm de beber na fonte de conhecimento. Atentem para como se comportaram as camadas mais privilegiadas, aquelas que frequentaram as melhores escolas; o povo diplomado. Vão à orla, aos melhores bares e restaurantes para ver com quantas cabeças humanas se faz aglomerações sem máscara, desde os proprietários dos estabelecimentos, aos funcionários e aos clientes.
Repetindo: Ou nossos governantes apertam o cerco e fecham tudo ou o cancão vai piar.
O que estamos passando agora é apenas a confirmação de uma crônica anunciada desde o começo da pandemia para aqueles que não são negacionistas; que têm algum apreço pela vida humana e que se orientam pelo bom senso.
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