Muitos pagam um alto e bárbaro preço por abraçar e viver na terra do Tio Sam. Será que compensa? Essa semana, mais um jovem de 26 anos tomou a atitude transloucada ao entrar num trem de pouso de um avião que fazia o percurso da Cidade de Guatemala com destino a Miami. Três horas de voo, a maior parte sobre o oceano, arriscando tudo ou nada para atingir sua meta. Desde 1947, 129 pessoas tomaram essa atitude partindo de várias partes do mundo em direção aos Estados Unidos, infelizmente desse total 100 vieram a óbitos, isso é, 80% fracassaram.
O que faz essas pessoas tomarem uma atitude drástica e suicida como essa? Fome? Miséria social? Sensação de abandono? Perseguição política ou da máfia com suas gangues? As autoridades de organizações mundiais já deveriam ter nos dado uma resposta lá atrás. Na verdade, são os miseráveis e desassistidos, os que tomam essa atitude absurda. As linhas radicais de esquerda, que dominam em grande parte as áreas sociais e políticas dos países pobres, acusam os países ricos por esses desmantelos, porém, fazem como macacos, nunca olham pros seus rabos, sempre estão tentando atingir o outro.
Não somos cegos e até concordamos em certo ponto que há certa indiferença e frieza das nações ricas em relação às pobres, porém, isso não é tudo. Regimes socialistas-comunistas e ditatoriais têm infestado o nosso mundo escravizando e enganando nossa gente com uma corrupção escancarada e lavada em todos os sentidos, envolvendo os poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, se é que em algumas nações do mundo possamos chamá-los de poderes.
É controverso, porém, nunca esqueci num dos discursos do Lula da Silva, líder de esquerda e ex-Presidente do Brasil, quando ele dizia: “Deixemos de jogar a culpa pelas nossas misérias, sobre as nações poderosas da terra e procuremos fazer o nosso dever de casa”. Se quase nada do Lula me causa admiração, dessa frase eu nunca esqueci. São milhares de imigrantes de todo o mundo que buscam entrar no território americano todos os dias, advindo em sua maior parte da América do Sul e Central. Também contabilizamos gente da Ásia, África e da Europa, que são fascinados pelas facilidades econômicas e sociais que oferece esse país.
No entanto, a América não pode acudir a todos, alguma coisa necessita ser feita em sentido de ajustes no mundo. Os ricos e abastados do mundo não necessitam passar por esse vexame e dilema, aqui chegam de modo confortável, pondo suas famílias para viver de um modo digno e seguro, seus filhos desfrutam da melhor educação, quer seja em escolas primárias ou em universidades. Em muitos casos isso se dá estrangulando a economia de seus países de origem de um modo corrupto e tirano arrancando da boca dos miseráveis, para poder satisfazer seus desejos próprios, na terra do Tio Sam e em países de economias fortes na Europa, como: Alemanha, Reino, Unido, França, etc.
Diariamente, são quase 150 brasileiros que entram clandestinamente em esse país, através das fronteiras com o México arriscando suas próprias vidas ao atravessar o famoso Río Bravo, que tem tragado a muitos, e o deserto com um calor voraz que também completa a desgraça. É hora de darmos um basta nessa bestialidade e que as gentes necessitadas tenham suas dignidades preservadas!