Há dias atrás, um amigo meu, europeu, esteve no Brasil e me contou que ao encontrar uma criança de uns dez anos numa esquina pedindo ajuda, colocou em suas mãos R$50 reais (o equivalente a 10 dólares americanos atualmente). A criança recebeu o dinheiro com alegria e espanto, logo se dirigiu ao meu amigo dizendo: “moço, eu não estou a pedir esse volume de dinheiro, só quero um pouco para matar a minha fome”. Essa história é triste, porém, é real.
No último dia 26 de maio, o grupo Folha de São Paulo fez outro grupo passar por esse vexame, anunciou sua fantástica e assombrosa pesquisa de opinião, onde Lula desponta com 48% na preferência do eleitorado brasileiro, logo em seguida aparece Jair Bolsonaro com 27% dos votos. Diferença para o Lula de 21 pontos à frente do atual presidente.
Os fanáticos do Lula ficaram em silêncio, com olhos esbugalhados e incrédulos quanto aos números favoráveis ao seu ídolo, nem se atreveram a sair nas ruas e fazer uma grande festa, como era de se esperar. Os institutos de pesquisa têm deixado o eleitor brasileiro baratinado por uma questão muito simples e que salta aos olhos. Onde está a multidão que apoia o Lula e seu partido? Ainda no recesso obrigatório da pandemia dentro de suas casas?
Pode até haver alguém que diga que eles não saem às ruas para não se depararem com a importunação dos bolsonaristas. Na verdade, nada disso convence. O que deixa claro é que Lula não conta atualmente com esse gigantesco número de eleitores. Existem forças maiores tentando empurrar esse carro velho que só pega no tranco.
Jair Bolsonaro mostra os seus números a toda nação brasileira. Onde ele vai, multidões o seguem de um modo delirante e vibrante, isso se dá de norte a sul do país. Vamos esperar o dia 2 de outubro para tirarmos a prova dos nove. Se na verdade, esses números não são reais e esses institutos estão a mentir de um modo deslavado, deveriam ser os mesmos banidos do nosso mundo estatístico e consequentemente de todo território brasileiro. Seus responsáveis deveriam sentir todo o peso da lei sobre seus ombros. No entanto, nossa lei no papel é clara e forte, porém, aqueles que a regem, são pálidos e débeis.
Elcio Nunes
@elciojnunes
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