A situação hídrica do Brejo paraibano é tão crítica que está se tornando recorrente na região o desejo das famílias se mudarem das suas cidades de origem para a Capital ou Campina Grande.
Outros brejeiros, que há décadas foram morar fora de suas cidades de origem, por questão de sobrevivência, mas pretendiam voltar após suas aposentadorias, estão refazendo os planos.
Na verdade, acostumado com a fartura natural de sua região, sobretudo com a riqueza em recursos naturais, o brejeiro nato não está sabendo conviver com a falta d’água; não tem o traquejo de driblar esse tipo de adversidade, como o tem o sertanejo calejado por séculos de secas impiedosas.
O homem do Brejo está assustado com a situação hídrica de sua região.
Está cada vez mais difícil permanecer numa região em que a água praticamente não existe.
Turismo
Na esteira de tantas dificuldades, o turismo da região também sofre os seus abalos. Não há, afinal, como promover grandes eventos em meio à carência total da indispensável água.
Os turistas, por sua vez, também se retraem optando por outras regiões onde a água é mais abundante e não há risco de faltar.
Não são raros, por exemplo, casos de turistas que deixaram o Brejo da Paraiba queixoso de que nas pousadas não havia água sequer para dar descargas nos banheiros.
Rompidos?
Não existe um rompimento formal do grupo Vital com o esquema político capitaneado pelo governador João Azevêdo.
Mas, se há sete meses o governador João Azevêdo e o senador Veneziano Vital do Rêgo não trocam uma palavra…
Para bom entendedor, a entrevista do senador Veneziano ao Correio Debate é o bastante.