Há pouco, em conversa amistosa com a coluna, o deputado estadual Felipe Leitão (Avante), que ocupa 1º vice-presidência da Assembleia Estadual da Paraíba (ALPB) e é presidente municipal da legenda, manteve um diálogo franco.
Sempre educado, disse estar super ocupado com o cargo que assumiu na Assembleia Legislativa da Paraíba, e a força descomunal que vem dando ao seu pai, o ex-deputado estadual Mikika Leitão, hoje nas hostes do MDB e candidato a vereador de João Pessoa.
“Muita luta. Mas vamos ter êxito nos projetos políticos para o bem viver não só do povo residente na Capital, mas em todo o Estado”, sentenciou.
Candidatura de aluguel
E praxe: existem três tipos de candidatos. Os que buscam a eleição. Outros que entram na disputa para dar algum holofote ao seu partido (geralmente sem expressão eleitoral alguma) e outros que estão no páreo para vender sua postulação e seus ínfimos votos.
E são esses os perigosos: o eleitor deve ter cuidado. Fundo Partidário e Eleitoral mirabolantes recebem. Tudo na casa dos bilhões, se dividido a cada sigla. É bom estar de olho.
Pobre PT
Não, o PT parece nunca ter a vez em João Pessoa. Faz dó a situação do deputado estadual Anísio Maia, um dos expoentes do partido da estrela vermelha na Paraíba. A direção nacional do Partido dos Trabalhadores consumou, junto à Justiça Eleitoral, a anulação parcial da convenção realizada na noite de quarta-feira (16), e que culminou com a homologação do nome do parlamentar como candidato a prefeito de João Pessoa.
Anísio Maia bateu pernas. Mas ordens de cima, sempre são ordens, por isso o PT está em franca decadência. A hoje toda poderosa do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann mantém as deliberações no tocante à chapa proporcional, ou seja, candidatos à vereança, mas determina o apoio à candidatura a prefeito ao ex-governador Ricardo Coutinho, do PSB.
E Lula? Bem, esse é um espectro do passado. Um fantasma em um mar de egoísmo e busca pelo poder.
Bolsonaro e a “Bolsa Covid-19”
Antes hostilizado pelas trapalhadas no Ministério da Saúde, demitindo ministros após ministros, o “gênio” da lâmpada Paulo Guedes, em perfeita harmonia com o Congresso, criou a “Bolsa Covid-19¨. Algo bem mais impactante que o Bolsa Família de Lula (PT). Resta saber até quando ele e sua equipe econômica terão aporte financeiro para esse programa que foi e é de grande valia mas, infelizmente, foi, como tudo hoje, politizado.
A esquerda não tem um nome para se contrapor a Bolsonaro
Os meus amigos e colegas irão jogar pedras na Geni. Amigos da esquerda irão declamar, com pura ira, a minha pessoa: “Joga pedra na Geni/Joga pedra na Geni/Ela é feita pra apanhar/Ela é boa de cuspir/Ela dá pra qualquer um/Maldita Geni!” Mas está obvio: não existe uma liderança de esquerda ou centro. E o palhaço Bozo comemora.
Eliabe Castor
PB Agora