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Opinião: flexibilizar o isolamento social pode ser um tiro no pé. Mire-se no exemplo de Porto Alegre

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O governador João Azevêdo corre o sério risco de cometer o seu primeiro erro na condução do processo de combate ao coronavírus, naquilo que compete ao poder público: flexibilizar o isolamento social no pico da onda de contaminação pode implicar numa multiplicação desenfreada de casos da Covid-19.

Até agora, o Governo do Estado tem acertado em todas as suas ações contra a pandemia. O governador João Azevêdo de forma acertadíssima sempre pautou as ações de sua gestão neste campo, priorizando a vida humana. Não dá para entender, portanto, como exatamente agora em que atingimos os mais altos índices de contaminação e mortes, em vez de se apertar o cerco ao inimigo letal e invisível, abre-se brechas perigosas pelas quais ele pode se expandir cada vez mais.

Marcha à ré

Uma prova de que a flexibilização é um risco: na capital gaúcha, Porto Alegre, adotou-se essas regras de afrouxamento gradual e não deu outra: os índices inerentes ao coronavírus que estavam sob controle, simplesmente dispararam de modo que as autoridades tiveram que imediatamente rever as medidas de flexibilização.

Qualquer medida que não signifique apertar o cerco ao coronavírus incorre no erro de possibilitar que a covid-19 se alastre.

Há de se reconhecer que o governador João Azevêdo assim como o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, até o da minha cidade Serraria, Petrônio Freitas, têm tomado medidas importantes e acertado em todas as decisões até agora tomadas para enfrentar este grave problema.

É prudente, no entanto, que aqueles que optaram pela flexibilização do isolamento social tratem de rever estas medidas, assim como aqueles que as mantém, cuidem de fechar o cerco ainda mais ao coronavírus.

 

Zenóbio

A coluna registra, com sincero pesar, o falecimento do prefeito de Guarabira e conterrâneo de Brejo, Zenóbio Toscano.

Dada a importância da figura de Zenóbio para a Paraíba, sobretudo para a Região do Brejo, uma simples nota sobre sua partida é pouco. Ainda esta semana, portanto, dedicaremos uma coluna inteira a este que, até os adversários, reconhecem como uma grande pessoa humana e um grande político.

Elite dos seiscentos…
A elite brasileira que, ufanista, saiu às ruas à moda Zé Carioca em manifestações “contra a corrupção” e para pedir intervenção militar, botou seus filhotes para receber o auxílio emergencial.

Detalhe: a merreca de R$ 600, como todos sabem, se destina a aplicar o perrengue das classe menos favorecidas que estão no prejuízo sem poder trabalhar ou gerar renda em função da pandemia.

Este povo não tem vergonha mesmo.

 

Wellington Farias

PB Agora

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