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Opinião: Juliette descarta o ingresso na política partidária para o bem geral da Nação

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O Brasil sempre “viveu”, caso possa assim tratar, na convergência de mitos falsificados. Um país desprovido de grandes feitos. Fosse eu buscar toda história da minha (nossa) Nação seria (e é) motivo de piada para o tal chamado “mundo civilizado”.

Mundo civilizado? Sim! Países que buscam certa coerência nos seus almanaques acadêmicos. Muitos riem dos feitos da “pátria de chuteiras”. Um verde e amarelo cada vez mais desbotado.

Mitos – em sua maioria – fabricados para amenizar contextos históricos de máculas, impurezas, desumanidade. E é certo: ficaria enfadonho, e até chocante, informar que a maioria dos nossos “heróis” foram construídos por conveniências políticas.

Fato é que não vou me estender em tal mérito. Busco, apenas, um fenômeno fabricado por uma rede de televisão. Sim! Estou falando da paraibana Juliette, que hoje é celebridade nacional. A mídia é capaz de fazer tal feito, como fez com o atual presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (sem partido). Ela derruba ou coloca quem quer que seja no poder. E retira quando não é mais conveniente.

Mas como Moisés, vamos abrir o mar Vermelho da realidade. Menina simples, corajosa, forte. Enfrentou todas as divergências em um reality show de gosto subjetivo. “Brasil: Ame-o ou deixe-o!”, em discurso da ditadura militar. Algo inverso do pensamento da paraibana. “Não gostou? Então é digno do paredão da verdade.

E a jovem, para o desespero geral dos urubus de plantão, que buscaram cooptar a mesma para a política partidária, a fim de ter lucros eleitorais, levaram um grande coice.

Falou Juliette Freire, minha conterrânea de Campina Grande, que não passa por sua cabeça – bem centrada – não pretender entrar no jogo da politicagem.

Disse a moçoila em pergunta capciosa de Natuza Nery, comentarista e repórter da Globo News, sobre a possibilidade da ex-BBB ingressar na política partidária.

“Não, não! Minha política é interna. Política disso não. Eu quero…eu sou advogada de formação, pouquíssimo, mas eu queria ser advogada e defensora (pública), mas quando me colocavam para cobrar dos clientes, e me colocavam numa posição de negociação, eu não conseguia. Eu queria a defensoria pública. A política, para mim, é mais ou menos isso. Eu quero sentido, não quero a parte chata. Então a parte chata é para quem aguenta esse BO (Boletim de Ocorrência) que é a parte chata”.

Então, fica constatado que Juliette Freire foi um fenômeno construído pela mídia, mas ganhou vida própria. É autêntica. E aqui não digo que ela será um marco na história do povo brasileiro e, sim, representante momentânea da própria essência do povo brasileiro. Por fim, as decisões futuras da jovem estão nas suas próprias mãos.

E aqui há uma observação: ela é sincera e representou bem o povo paraibano, mas existem milhares de Juliettes na Paraíba e no Brasil – ela sabe disso! Cabe utilizar seus momentos de projeção nacional para ajudar o povo sofrido do país.

E bem livre de bairrismo, presumo que Juliette sabe que a fome é a mesma para um gaúcho ou paraibano. O resto é só conto histórico.

Siga, Juliette! Respire, pois o curso natural da história não é linear e tem prazo de validade.

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