Antes de a humanidade inventar a moeda, a remuneração do trabalho humano era feita com mercadorias, como carneiro, porco, sal e peles. A palavra salário, aliás, surgiu a partir da porção de sal que era dada como pagamento aos soldados na Roma antiga.
Ao descobrir que o sal, além de ajudar na cicatrização, servia para conservar e dar sabor à comida, os romanos passaram a considerá-lo um alimento divino, uma dádiva de Salus, a deusa da saúde. E tal benefício singrou mares, atravessou desertos, foi posto em combate até chegar aos tempos modernos. Os de Chaplin e os nossos.
É fato: o salário é a moeda de troca que garante, de certa forma, nossa sobrevivência, e sem ela, não é preciso ser um grande estudioso para entender que a vida se torna caótica.
E aproveitando a palavra “caótica”, derivação do substantivo masculino “caos”, tal situação é sinônimo de estado geral de desordem. Isso mesmo. A mais completa confusão; mistura perigosa quando um pequeno Estado chamado Paraíba está imerso em escândalos de corrupção.
Mas alheio a todo esse drama “cármico”, o governador João Azevêdo (sem partido) conseguiu equacionar as contas do Tesouro do Estado e proporcionar o maior reajuste salarial aos servidores públicos em comparação com os demais estados. O aumento linear foi de 5% para todas as categorias.
E nesse pacote de boas notícias, o que está sendo raro nos dois últimos meses na Parahyba, aposentados e pensionistas da administração direta e indireta tiveram direito ao benefício. E não buscando confetes e serpentinas para o chefe do Executivo paraibano, faz-se importante o registro do aumento salarial. É mais comida no prato, mais saúde, mais bem-estar.
Em tempo: apenas dois estados – Espírito Santo e Paraná – já informaram que concederão aumento aos servidores, com percentuais de 3,5% e 2%, respectivamente. Os demais estados não concederão ou não definiram o percentual de reajuste.
Confira a tabela:
PB – Sim. 5%;
MA – não;
AP – não;
ES – 3,5% (Dez/19)
RO – não;
PA – indefinido;
RN – não;
MS – indefinido;
AL – indefinido;
AM – não;
PR – 2%;
CE – indefinido;
DF – não;
RJ – não;
PE – não;
MT – indefinido;
BA – não;
TO – indefinido;
SP – não
RS – não
SE- não
PI – indefinido
SC – indefinido
MG – não.
Fonte: CONSAD – Conselho dos Secretários de Administração; CONSEPLAN – Conselho dos Secretários de Planejamento e GEFIN – Grupo dos Gestores das Finanças Estaduais
Eliabe Castor
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