De nada adianta tentar combater o coronavírus buscando encontrar responsáveis ou supostos criadores desta substância orgânica transmissora de doenças. Até que se descubra uma vacina, não haverá outro paliativo, além de políticas públicas sanitárias (no que compete aos poderes constituídos), consciência cidadã e solidariedade (no que tange aos cidadãos).
Embora não possam ser acusados de culpa, tanto os poderes públicos como os cidadãos – até porque não se sabe nem a origem do vírus – podem ser cúmplices e até fortes aliados do coronavírus.
Sejam governos, sejam cidadãos, serão cúmplices da ação maléfica do coronavírus aqueles que, por exemplo, ignoram o estado de pandemia a que o mundo está subjulgado; os que tentam desconhecer o caos que estamos vivendo, pregando o equivocado discurso de que as medidas sanitárias, extremamente necessárias, são nocivas à sociedade.
Todos aqueles que neste momento discursam contra o isolamento social, principalmente, carregarão para o resto da vida, a culpa de terem sido cúmplices do que esta pandemia terá sido ao seu final. Afinal de contas, até por uma questão de bom senso, temos que entender que a morte não mata números, nem percentuais, a morte mata gente.
Ao longo da história, as guerras, as endemias, os surtos e as pandemias têm causado enormes estragos a nações inteiras. Em todos esses casos, porém, as economias se recuperaram e alguns países até renasceram do caos como verdadeiras potências. As vidas aos milhões, no entanto, não foram recuperadas, evidentemente.
Retrospecto
Historicamente, a humanidade nunca soube encarar tão graves problemas de forma adequada. Desde a Peste de Atenas, que transcorreu entre 430 a 427 ac, à atual pandemia, passando pela Gripe Espanhola, em 1918, se verifica o confronto entre a consciência gerada pelo conhecimento e a maldita ignorância. Ou seja: de um lado aqueles que logo tomaram consciência do que estava acontecendo e, do outro, os que duvidavam das pandemias, endemias e surtos.
Nos tempos atuais, surge uma terceira via, espremida entre esses dois segmentos, esta movida muito mais por interesses econômicos do que por zelo com a vida humana.
Déjà vu
Quem por ventura não se der ao trabalho de pesquisar a respeito, faço aqui uma sugestão, muito oportuna até para aplacar o tédio da pandemia: assistam à maravilhosa série Outlander (Netflix), contextualizada ora no século XVIII, ora no século XX.
Assistindo à série, em alguns momentos você terá a sensação de estar vivendo a situação de agora. Por exemplo: quando no século XVIII uma médica transportada do século XX (futuro) diagnostica algum surto, parte das pessoas tentam desqualificar o seu trabalho; outras lamentam que suas reservas tenham de ser consumidas na fabricação de substâncias capazes de promover a cura.
O curioso é que aqueles que, a princípio, duvidam do diagnóstico científico, são os mesmos que passam a considerar a médica uma bruxa mandada pelo demônio, e quase a levam à fogueira.
Só alguns poucos, portanto, creditam veracidade aos diagnósticos oriundos do futuro.
Não adianta. Pelo menos por enquanto a humanidade não tem outra saída a não ser acreditar que só pela via da ciência há possibilidade de debelar o mal que subjuga o planeta, e que não tem outra saída a não ser de forma coletiva, com muita solidariedade e respeito às regras paliativas necessárias neste momento.
Wellington Farias
PB Agora
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