O ano de 2021 não foi um ano fácil para ninguém, com raras exceções. A perda de seres amados e as sequelas deixadas pelo coronavírus atacou milhares de famílias em toda a terra. A visita constante a casas mortuárias e cemitérios, para dar o último adeus a seres queridos, quer sejam parentes ou amigos, foi uma constante. Porém, a vida continua e não podemos parar, tampouco nos dar por vencidos.
O tempo continua normal com suas rotações diárias e atividades. O sol, a cada dia volta a nascer brilhantemente nos alertando que ainda há estrada para percorrermos. Crianças nascem todos os dias e vemos que as novas gerações surgem com força para enfrentar novos desafios, nós, da geração dos sessenta, já passamos a sentir o peso e cansaço da idade. Estamos a passar o bastão às mãos daqueles que o tomarão e darão curso normal à história.
Na verdade, o que é, já foi, e o que virá será fruto da semente plantada em nossos dias. Como diz a Bíblia: “Nada é novo debaixo do sol”. A economia mundial foi praticamente dilacerada em todos os países da terra, umas nações sofreram terrivelmente nessa área, foi quase como um tsunami, outras, aos trancos e barrancos, estão conseguindo superar mesmo com desgastes. Uma coisa é certa, já vislumbramos novos horizontes e, por certo, tempos melhores virão.
O sistema educacional no mundo foi atingido por um míssil teleguiado que explodiu sobre todos os segmentos da educação, porém, as mentes continuam intactas e preparadas para produzirem pensamentos brilhantes, com novas e fascinantes ideias, que, com certeza, darão novo curso ao mundo.
As famílias sofreram, é verdade, porém, Deus, o criador, nos deu uma oportunidade única de agregação social em meio ao caos. Nesse período, tivemos a oportunidade e tempo de olharmos nos olhos dos nossos filhos, esposas e demais parentes e amigos, fazendo com que nos conhecêssemos melhor.
Antes, estávamos tão perto e ao mesmo tempo tão distantes uns dos outros. Esse vírus, sei que é terrível, porém, não foi mal de todo, em certo sentido nos uniu. Brasil, celeiro de alimento e de outras coisas mil, para si e para o mundo, ficou bem claro nessa pandemia, que não só alimentamos as bocas brasileiras, como também, somos responsáveis por alimentar através de nossa gigante produção agrícola, a um bilhão de pessoas em todo o mundo.
Esperamos que esse ano que estamos terminando, nos tenha ensinado com suas duras e amargas lições, e que com essas lições aprendamos a dar passos firmes e longos em direção a um futuro promissor. Às nossas crianças, jovens e adultos e a toda criação de Deus: um feliz Natal e próspero ano novo!
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