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OPINIÃO: O Fim de uma Era e surgimento de um novo Tempo

As eleições do último domingo (30) puseram fim a uma das eras mais atribuladas e angustiantes da história do Brasil. Nunca o país esteve tão dividido. E com medo. Um sentimento de revanchismo tomou conta das ruas e da nação até a o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), proclamar o resultado das urnas.

Nesse período nebuloso, um festival de notícias falsas se espalhou por todo o País numa velocidade meteórica com efeitos devastadores. Como foi difícil remover tanta mentira. Tanto engodo. Mas enfim, a fábrica de fake news vai ser desativada e o chamado “escritório do ódio” desmontado. E que nasça um novo tempo de respeito às pessoas, às instituições e às minorias.

Os mais de 60 milhões de votos recebidos por Luiz Inácio Lula da Silva, vão ajudar a escrever um novo capítulo na história do Brasil. E como o nosso sofrido e discriminado Nordeste foi tão importante e decisivo para mudar o curso dessa história e se tornar protagonista do novo tempo que virá.

Os 60,3 milhões de brasileiros, 49,10% da população que compareceu as urnas, pós fim a “era” do medo e do homem que negou a vacina e negligenciou a pandemia. Foi o fim de uma corrente política e ideológica marcada por desrespeito, por falta de sensibilidade e cuidado com o povo brasileiro.

Acabou o tempo da opressão psicológica e da tentativa insana de alguns de trazer de volta toda a tirania de um regime ditatorial. Não haverá volta à ditadura nem tentativas de retorno do fascismo. Acabou o tempo dos maus exemplos no trânsito com o chefe maior da nação comandando “motociatas” sem capacete e sem a devida fiscalização da PRF, embora o direito seja para todos.

O tempo agora é outro. É de respirar novos ares. Tempo de liberdade e de voltarmos a sonhar com dias melhores, com igualdade social e valorização da vida. Nesse novo tempo não haverá mais espaço para os deboches, sarcasmo, zombaria e gozação de ”seu Carlo”, “seu Dudú” e “seu Flávio”. Não. Ninguém mais vai zombar e ridicularizar o outro por pensar diferente”. Essa era acabou. E a parir de 1.º de janeiro um novo capítulo será escrito com mais amor e paz. E liberdade para todos.

O tempo de arrebentar a corrente do ódio chegou. E que se abra a caixa “com o sigilo dos 100 anos” para sabermos o que ela esconde. E hora de acabar com todo o tipo de preconceito, racismo, intolerância e atos xenofóbicos,

É verdade que fizeram de tudo para usurpar o poder do povo. Não mediram esforços para impedir o pleno exercício da cidadania e a volta do nordestino que promete trabalhar pela reconstrução de um país devastado psicologicamente. E economicamente quebrado. Nunca a máquina estatal foi tão usada em favor de uma campanha eleitoral.

Como uma elite tentou sufocar o pobre sob argumento de que pobre nasceu pobre deve morrer nessa condição, submisso aos “ricos”. Um empresariado que deu o sangue e financiou todo o tipo de arsenal antidemocrático para mover o único instrumento que o povo tinha para mudar essa história que era o voto. Assédio eleitoral, coação, ameaça e até bloqueio de estrada para impedir a volta da democracia e do poder.

Mas enfim. Acabou a era das campanhas sórdidas, falsas e venenosas em que até Karl Marx  foi removido do túmulo da história, sob uma cortina nebulosa de que a luta por direitos iguais, a justiça social; divisão dos bens, e cuidado com os pobres eram atos de “comunistas”.

Agora surgirá um novo tempo, que esperamos que seja de paz, prosperidade; de restabelecimento do respeito e das relações diplomáticas com outros países. E com comida dinga na mesa do brasileiro. Com mais filho de pobres na universidade. E todos, indistintamente, tratados com respeito, zelo e dignidade.

 

Por Severino Lopes


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