A presidente nacional da mulher do Partido Liberal (PL) e esposa do Ex-Presidente, Jair Messias Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, tomou ar e em um discurso inflamado nesta sexta-feira, 7 de julho de 2023, numa audiência formada por deputados federais e senadores do seu partido (PL), em Brasília, disse não admitir político melancia (verde por fora = patriotismo e vermelho por dentro, simpático à esquerda do Lula e seu grupo), como também amantes das gorjetas (Verbas Federais, acréscimo meu).
Não podemos negar que a Michelle vem ganhando protagonismo na política nacional e que já é uma líder de massas, principalmente em meio a área feminina. Sabia você que temos 156 milhões de eleitores no Brasil e que desse total, 84 milhões são mulheres, ou seja, elas representam 52% do nosso eleitorado, contra 74 milhões de eleitores masculinos, ou seja, os homens somam 47% dos votantes. Como você pode perceber, as mulheres saem na frente. Se a Michele souber usar de um modo sábio e eficaz essa grande e vantajosa fatia do bolo e chegar a ganhar o coração da mulherada brasileira, sem dúvida, ela será um dos carros chefes ou o carro chefe nas eleições do próximo ano para (Prefeitos e Vereadores dos 5.568 municípios brasileiros), como também em 2026, para Presidência da República, Senado, Câmara Federal e Assembléias Legislativas Estaduais. Eita mulher valente! Em outras palavras, quando a Michelle se referia a político melancia, que traz duas cores, estava se referindo a aqueles que facilmente mudam de opinião, por venderem seus votos na “Hora H”, como é conhecido, o toma lá dá cá da política mesquinha brasileira, que é pobre, com cara de covarde.
A Reforma Tributária era o assunto da reunião onde se fazia presente, o Valdemar da Costa Neto, presidente nacional do PL, Jair Bolsonaro, Presidente de honra do mesmo partido e o Governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, que não pertence ao PL e sim ao partido Republicanos, porém, tem raízes na direita, foi o grande ministro da Infraestrutura do governo do Jair Bolsonaro. Tarcísio estava num ambiente hostil a sua ideia, a qual foi de apoio a distorcida reforma tributária, que teve uma relatoria pálida, tentando beneficiar os já beneficiados.
Ainda com seus defeitos, é melhor que nada (dizem alguns analistas políticos). Essa reforma põe mais poderes econômicos nas mãos do ocupante do Palácio do Planalto e torna os estados, principalmente os menores em habitantes e poder aquisitivo, dependentes da benevolência daquele que ocupe o poder executivo em Brasília. Os impostos ficarão mais salgados, principalmente para a classe média, a pobre nem falar, já vive no piso. O bom para o atual governo de plantão (Lula), é que esses efeitos amargos da reforma, só começarão a ser sentido no final de 2026, com certeza, depois do segundo turno das eleições.
Como diz o ditado: aí Inês é morta, quem perdeu, perdeu. E como você sabe, o pau só quebra nas costas do mais fraco. Dizem alguns economistas que a classe empresarial está rindo à toa, com a aprovação dessa reforma em primeiro e segundo turno, pela Câmara Federal. Essa gente casca grossa, não põe a mão onde vai perder.
Terminando: o palhaço Tiririca, que não tem nada a perder, ouviu o pedido do seu partido PL, ficou calado, deu as costas, e votou a favor da reforma tributária, vá confiar em palhaço. Nas últimas eleições, Tiririca ficou para trás e só obteve 70 mil votos, o mesmo só foi alçado ao cargo de deputado federal, pela soma de votos da legenda, para quem já teve mais de um milhão de votos, desta vez retornou à Câmara Federal, por puro milagre. Quem sabe, diga ele a si mesmo: “Corro o risco de não voltar a ganhar nas próximas eleições de 2026, e tenho que raspar todos os tachos que puder”. O patriotismo, passa longe da índole deste parlamentar, como também de tantos outros. Esse palhaço está fazendo a todos nós, soltarmos uma amarga gargalhada no circo político.
Terminando, lá na minha Paraíba, o deputado federal, Wellington Roberto, também do PL, tomou o mesmo caminho do Tiririca, ou seja, votou a favor da Reforma Tributária, contrariando o seu partido, que deu vinte votos nessa mesma direção, isso no mesmo dia em que Lula, liberou mais de 5 bilhões em emendas parlamentares.
O que o dinheiro não faz, carcome a consciência dos mais débeis. Nas últimas eleições na Paraíba, o veterano deputado federal, Wellington Roberto, teve menos votos que o estreante Cabo Gilberto, à Câmara Federal. O povo não é tolo de todo e aos poucos vai notando essas derrapadas. E a Internet está aí para trazer assuntos tidos como velhos à tona.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
Instagram: @elciojnunes
