A arretada Juliette Freire, paraibana de Campina Grande, é merecedora de muitas homenagens. Sejam elas da Paraíba ou de qualquer outro lugar do Brasil. Pela grandeza com que se postou durante a sua incursão pelo BBB, do qual saiu vencedora e acumulando records.
Há homenagens que têm cabimentos, e outras que expõem o homenageado ao ridículo, é bom que se diga; em vez de lisonjeá-lo o constrange. É preciso ter discernimento na hora de tentar fazer uma mediazinha às custas desta nova celebridade, que vem sendo festejada por todo o Brasil e fora dele.
Juliette, pelo que se viu em suas inúmeras aparições em rede nacional de TV, é uma garota consciente, com algum grau de politização e com uma compreensão de mundo digna de registro. Ela, muito provavelmente, ficará constrangida com algumas homenagens que estão sendo propostas por ai.
Convenhamos: será mesmo que Juliette se sentirá confortável ao receber homenagens que impliquem em aglomerações nesta fase cruel da pandemia do coronavírus? Provavelmente, não. Afinal, ela tem dado demonstrações evidentes de que tem consciência do problema que a humanidade enfrenta.
Em Câmaras Municipais da Paraíba houve articulações para a concessão de título de cidadania a Juliette. A maioria abortada. Propostas oriundas de cidades que ela nunca ouviu falar, sequer sabe onde fica, tampouco fez alguma coisa, ou moveu sequer uma palha por estas regiões. Juliette, claro, tem plena consciência de que pagaria mico ao receber comendas que só devem ser concedidas a quem tem laços estreitos e relevantes serviços prestados às respectivas cidades.
Um título de cidadania pessoense para Juliette Freire até que dá pra engolir. Afinal, a campinense que hoje reside na Capital enalteceu para o Brasil e o mundo as maravilhas que fazem de João Pessoa uma das cidades mais aconchegantes e bonitas deste imenso Brasil, durante a sua participação no BBB.
Aglomeração
Deus nos proteja de que se confirme, mas não será novidade se uma nova onda de covid-19 se elevar na Paraíba. Afinal, o que houve de aglomeração neste final de semana em que transcorreu o Dia das Mães não está escrito.
Grupos numerosos de familiares e amigos, foram fotografados e filmados e mostrados em postagens nas mídias sociais em plena aglomeração, com um detalhe: todo mundo sem máscaras.
O pior é que a aglomeração se deu justamente com pessoas jovens, que ainda estão longe de chegar a idade de se vacinar. Estes, são vítimas em potencial, como também são transmissores do maldito corona.