Em tempos de teres e haveres. Idas e voltas. Polarização política que está no abismo da loucura e violência, pensei em escrever algo que possa dar boas notícias à sociedade. Em franca conversa com meus botões, já encardidos pelo tempo, percebi um bom rumo na estrada dos tijolos amarelos. Aquela de Oz, que leva à Cidade das Esmeraldas.
No conto, Dorothy e seus companheiros – o Espantalho, Homem de Lata e o Leão Covarde – descobrem que a estrada havia caído em desuso em algumas partes da Terra, tendo vários abismos. E eles, de forma brava e assertiva, encontraram o caminho para o bem comum. Uma fábula excelente para colocar, aqui, o que está a acontecer em João Pessoa na gestão do prefeito Cícero Lucena (PP).
Resgatou, ele, três projetos da sua anterior gestão – leia-se de 1997 até 2005. Falo, primeiro, do ‘Remédio em Casa’, que vai garantir a entrega em domicílio de medicamentos para pessoas com diabetes e hipertensão. Na primeira gestão, eram 25 mil pessoas atendidas.
Agora, serão 60 mil, observando que, na primeira etapa do implemento, serão beneficiados os usuários acamados e domiciliados (com problemas de locomoção que os impedem de sair de casa). Um alívio para os que dependem dos medicamentos, a serem entregues com a parceria dos Correios, proporcionando uma melhor qualidade de vida não só para os pacientes, mas às famílias de forma geral.
Emendas fundamentais de Aguinaldo Ribeiro para o sucesso do ‘Remédio em Casa’
É claro que uma prefeitura não “sobrevive” de forma solitária. Faz-se necessário, para um bom gestor, buscar a iniciativa pública e privada para a efetivação de projetos sociais.
E aqui falo em todos os aspectos, inclusive aportes financeiros vindos, de maneira efetiva e legal, do Legislativo em suas emendas orçamentárias.
Em bom relacionamento com o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, da mesma sigla que Cícero Lucena, foi destinado pelo parlamentar um aporte inicial para o “Remédio em Casa” que está na ordem, neste primeiro momento, de R$ 10 milhões que irão garantir a manutenção do programa no primeiro ano. Não é pouco!
Mérito para o gestor e o parlamentar que, juntos, conseguiram uma ponte financeira de forma importante para o programa. E a população agradece!
E assim está a política em João Pessoa: buscando caminhos retilíneos. Não há curvas. Tudo está dentro da mais completa interação entre os poderes constituídos e o povo.
Teatro Bolshoi
Depois, um salto regado da mais pura beleza. A leveza do ser em passos suaves e bem sincronizados. Trata-se da retomada de uma parceria da Prefeitura Municipal de João Pessoa com a aclamada, mundialmente, Escola do Teatro Bolshoi, da Rússia, que tem um núcleo no Brasil no estado de Santa Catarina.
Estudantes da Rede Municipal de Ensino serão apresentados ao projeto, cujos seus professores de dança – todos os docentes de João Pessoa – serão capacitados pelo Bolshoi, a fim de selecionar 400 crianças com talento e aptidão para a dança.
Esse grupo será, posteriormente, avaliado pela equipe do próprio Bolshoi, que vai apontar 20 delas para os testes oficiais, em Santa Catarina, onde disputam as vagas com crianças de todo o Brasil e de outros países. Podem participar os nascidos nos anos de 2010, 2011 e 2012. Uma notícia que causa, no ser de cada SER, felicidade, afinal; arte é coração a pulsar.
É a mais pura “mágica” para uma vida que se multiplica, de forma exponencial, na própria sociedade, principalmente para as famílias de baixa renda que não podem, claro, custear uma bolsa de estudo em uma escola de balé de porte internacional.
“Campeões do Amanhã”
Por fim, falo do projeto “Campeões do Amanhã”, que insere crianças da Rede Municipal de Ensino na prática esportiva. Um exemplo de sucesso dessas boas braçadas reside na pessoa de Kaio Márcio. Campeão mundial e pan-americano no estilo borboleta em piscina curta. O então garoto, há 20 anos, foi um dos alunos da iniciativa.
E no mais, importante, mesmo, é ter a real chance de ser cidadão. Pessoas que tenham um futuro próspero. Medalhas, medicamentos, belos passos de balé são importantes, mas, muito além de tais direitos, existe algo bem mais importante: o direito à qualidade de vida plena. Um direito constitucional, um direito universal. Isso é o que me deixa feliz. Tenho certeza que a você, leitor e leitora, também concordam.
Eliabe Castor
PB Agora