Chegando, porém, um dia oportuno, o dia do seu aniversário, o governante ofereceu um banquete aos mais importantes dos seus auxiliares, ao corpo militar e às autoridades de sua cidade. A filha da primeira dama, que não era filha do governante, apresentou-se dançando e agradou ao governante e aos seus convidados. Então o governante todo embevecido disse à jovem adolescente: “Pede-me o que quiseres, e eu o darei a ti”. Foi cínica e descabida a proposta do governante e ainda por cima acrescentou com juramento diante de todos: “Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja metade das riquezas que administro”. Li esse relato que aconteceu há dois mil anos atrás e logo pensei: “o espírito nefasto da corrupção persegue por séculos aos homens no poder e em nossos dias não é diferente”.
O texto, em sua totalidade, você encontrará lendo o Evangelho de S. Marcos 6.14-29. Na realidade, esse relato dá para fazer um excelente filme hollywoodiano de grande êxito de bilheteria, pois termina com João Batista, primo de Jesus, degolado e sua cabeça num prato oferecido a mulher de Herodes nessa grande e sinistra festa. Pensei: o rei estava oferecendo um extraordinário e caríssimo banquete aos seus subordinados com dinheiro do contribuinte, encheu a mente de uma adolescente de fantasias e ilusões mentirosas que não poderia cumprir (corrupção através de palavras). ”Ainda que seja a metade da riqueza do meu governo, te darei”.
Se não o mesmo quadro grotesco, porém, a corrupção no mundo atual não está tão distante dessa desgraça registrada nas Sagradas Escrituras. Famintos e mais famintos em nosso mundo, poderiam viver em melhores condições se não tivéssemos uma corrupção tão cara lavada e sem piedade, como se apresenta desde os primórdios tempos, e para qual não encontramos uma mão humana forte que se levante contra essa condição perversa.
Os poderes no mundo em que vivemos estão corrompidos e podres. Às vezes penso que o homem, de um modo medíocre, pensa ser eterno. Por certo, não faz visitas periódicas a cemitérios, nem se detém a fazer um auto-exame quando se depara com um trágico acidente com resultados fatais de vidas.
Nada trouxemos, tampouco levaremos nada desse mundo, tudo o encontramos aqui. Até a família que nos recebeu, aqui a encontramos. Há um tempo estabelecido para vivermos neste mundo e logo vem o fim de nossas existências. Ao término de uma jornada de trabalho, temos que prestar contas ao nosso chefe, no caso de expiração de nossa existência, com certeza, prestaremos contas ao criador de todas as coisas, Deus, e com que cara enfrentaremos Ele? Se na vida aqui na terra optamos pela corrupção desenfreada.
Detentores do poder, quer seja público ou privado, por um momento tudo parece ser seu e estar sob seu controle, logo você descobrirá que essa não é a verdade e você terá que abrir suas mãos diante Dele para prestação de contas. A partir de agora diga não à corrupção. Vamos procurar tornar o mundo um lugar perfeito para que viva nossa geração e as futuras!
Elcio Nunes
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