Eu convivo com essa grande dúvida diariamente. Não só eu, mas milhões de brasileiros. Eis o dilema: é hora de abrir, de forma gradual, a economia na Paraíba, do Brasil, em ciclo de pandemia que ainda não está estável em nossa Nação? Eu digo que o governador João Azevêdo (Cidadania) vive algo muito próximo à “Escolha de Sofia”. E aqui vou falar do meu quintal. Jair Bolsonaro, Presidente da República, que negligencia a Covid-19, perdeu forças políticas. Foi para o Centrão com pires na mão. Falar dele? Dê-me um motivo plausível?
Não há mais motivo para dar espaços jornalísticos a esse senhor, contudo, ele finalmente “acertou” ao conceber a “prorrogação” do Auxílio Emergencial. Como disse na coluna de terça-feira (09), quando ele acatou com sua equipe econômica colocar mais dois meses de auxílio emergencial, fiquei um pouco satisfeito. Ainda mais pelo processo ser gerado pelo deputado estadual Jeová Campos (PSB) e levado ao Congresso por Wilson Santiago (PTB), ambos paraibanos. E aqui digo: fizeram o dever de casa. Nada mais. Contudo, um belo dever.
Agora é hora de voltar à “Escolha de Sofia”. Em suma: uma bela história escrita em livro e após, adaptada para o cinema, narra o drama de uma mãe polonesa, Sofia, presa em um campo de concentração, forçada por um soldado nazista a fazer uma difícil e dolorosa escolha que a marcaria pelo resto da vida: “Qual dos dois filhos iria sobreviver?
Escrita e posta em seguida na Sétima Arte por William Styron em “1982”, contudo foi publicado em 1979 e narra o drama em máquina de escrever com papel e carbono. O filme é dirigido por um estadunidense, e roteirizado pelo mesmo: Alan J. Pakula.
Agora a pergunta: sendo gestor de um município, estado ou país o que faria eu com essa duplicidade? Economia estagnada ou fome: as duas acabam em mortes. Não há como evitar. Abrir a economia, mesmo que de forma gradual, para manter o mínimo de rentabilidade especialmente para os informais, micro e pequenas empresas já é um passo alentador. Um prato de comida seria e é o último degrau para aqueles que vivem esse drama. Mas ser infectado pela Convid-19 é um espaço que jamais Sofia haveria imaginado.
Na sexta-feira (12), Azevêdo vai falar sobre o processo lento, e acredito gradual, e pule essa expressão “ditatorial” como o mais certo. Grandes médicos, excelentes profissionais da Saúde opinaram. Não podemos mais nos fechar. Mas encontrar mecanismos que nossa economia comece a dar sinais de vida. E vida, pra mim, é a palavra chave. No mais, que a “Escolha de Sofia” seja pelos dois filhos. Que os salvem.
A humanidade mostrará esse belo fim!
Eliabe Castor
PB Agora
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