As universidades sempre existiram, pois sempre houve a necessidade da expansão do saber. Ao percorrermos a história, desde o início das civilizações, vamos nos deparar com centros de ensino em cada país e continentes da terra. Na verdade, as universidades são necessárias e sempre vão existir. O mundo é formado por pensadores e formadores de opiniões, nos mais diversos campos. Quer seja liberal, conservador ou até mesmo radical, esse último inclui sistemas políticos, religiosos, culturais e sociais com ideais bem diferenciados dos outros demais grupos, pois sempre, é um sistema que traz cara e estilo ditatorial.
Na era da globalização e das mídias sociais, tecnologicamente avançadas, os pensamentos, ideias e costumes, avançam sobre todos os continentes e segmentos de sociedades, principalmente, atingindo a inteligência e conhecimento da classe universitária, que é, em sua maioria jovem, levando-a a tomar, vias ideológicas de esquerda e radicais em suas vidas. Dizem alguns pensadores abalizados, que um jovem que não traz nenhuma ideia revolucionária de esquerda em seu bojo intelectual, se torna uma pessoa rara e fora do ninho num complexo acadêmico. Sendo assim, para os conservadores religiosos, preservadores da ética moral, 100% correta, manter e preservar seus filhos no meio acadêmico, alimentando a mesma posição que eles vivem e creem, se tornou algo difícil, quase impossível.
Na verdade, as universidades levam o aluno ao pensamento livre de escolha. Muito embora, em muitas dessas escolas, o pensamento e ideias revolucionárias, hoje, são quase empurrados de goela abaixo. Se você não o assimila e o vive, no campus acadêmico, pode ser considerado um “Nerd” (quadrado), em seu ambiente de formação.
Um Pastor, evangélico brasileiro, que pastoreia uma Igreja de língua portuguesa na Flórida, mais propriamente em Orlando, não foi muito feliz ao expor seu ponto de vista, quanto a influência em sentido negativo da universidade na formação de nossos jovens, aconselhando os pais a fazerem uma avaliação segura antes de enviar seus filhos às mesmas: ”Se não for possível, que o mesmo vá a esquina vender qualquer coisa” picolé, para ser mais exato. Entendo, que no púlpito, você pode empolgar-se e no calor da exposição do sermão, chegar a falar o que não deve, ou seja, tonteria.
Depois da empolgação, em dizer o impensado, numa reflexão abalizada, por certo, esse Pastor, não permaneça com a mesma ideia. Na verdade, uma considerável parte do ensino liberal ministrado nos centros universitários atuais, se constitui em áreas de riscos na formação intelectual dos nossos jovens, isso é pura verdade. Tenho ouvido de vários líderes religiosos e de pais, que não professam a fé evangélica, dizerem que seus filhos, tomaram caminhos altamente liberais e desenfreados, depois que entraram em uma dessas escolhas.
A universidade e o ensino em si, é necessário, ainda que corramos riscos. Temos como exemplo a Universidade de Harvard, em Massachusetts, Estados Unidos. Em sua placa inaugural, que está em sua entrada faz 387 anos, fica bem claro o objetivo da mesma em seus primórdios: a formação de bons líderes e o trabalho no caráter de cada estudante, para influenciar a vindouras gerações nos bons costumes de uma vida exemplar, exalta a crença em Deus e a fé cristã. Hoje, a diretora presidente de Harvard é alguém que declara-se ateia (não crê na existência de Deus).
Na verdade, a tendência de esquerda marxista, contra o pensamento moral de família, liberdade exacerbada de liberalismo absoluto e de descrença em Deus tem inundado o mundo ocidental-acadêmico, com um só objetivo; contaminar mentes sadias, com a semente daninha do liberalismo depravado. Porém, vamos desistir? Jamais. Continuaremos instruindo nossos filhos nos bons caminhos e os encaminhando para enfrentar o
mundo distorcido do que é correto e útil. Que os mesmos venham a entrar e sair desses ambientes, como agentes formadores de bons costumes à sua sociedade e ao mundo em geral.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro!
