O deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), que atua como líder do Governo na Assembleia Legislativa da Paraíba, disse, em entrevista nesta terça-feira (10), que assim como o presidente Adriano Galdino (PSB), vê como iminente o racha entre o governador João Azevêdo (PSB) e o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB).
Para ele, a cada dia a possibilidade de pacificação entre a dupla fica mais remota, sobretudo diante dos últimos acontecimentos antidemocráticos tomados pela executiva nacional da agremiação.
Segundo Barbosa, o rompimento ainda não foi consolidado, mas já está em curso.
“Não está consolidado, está em curso, porque as divergências estão agudas e visíveis e já há pouca disposição daqueles que, como eu, atuavam como bombeiros, em função dos últimos desdobramentos. O governador João Azevêdo manifestou sua posição naquele documento endereçado ao PSB e eu acho que a partir dessas movimentações de ontem é cada dia mais remota a possibilidade de pacificação”, disse.
ESTELA E CIDA CULPAS
Para o deputado, as deputadas Cida Ramos e Estela Bezerra devem ser responsabilizadas por esse impasse, já que foram as duas que decidiram trazer o tema à tona e provocar todo o mal estar.
“O partido vai ter que tomar uma posição. O que tiver de ser será, mas acho que o partido encolherá muito e a gente aproveita para responsabilizar entre vários atores e protagonistas desse processo, as deputadas Cida Ramos e Estela Bezerra que foram quem trouxeram a baila esse tema. Se foram ventríloquos de alguém, também levam a responsabilidade”, cutucou.
Barbosa diz que hoje a história prova quem estava certo e quem estava errado, ao relembrar que declarou que as duas perderam, na ocasião, uma boa oportunidade de ficarem caladas.
“As deputadas foram o eco do pensamento e da orientação de Ricardo Coutinho. Ele tem culpa também”, arrematou.
OUÇA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA
Em pronunciamento na Assembleia, Ricardo Barbosa também falou sobre o tema e endureceu o discurso ao afirmar que João Azevêdo não vai aceitar ser boneco de ventríloquo.
PB Agora