Citado nas denúncias sobre exploração sexual dentro da Igreja Católica da Paraíba, O padre Rui Braga,se pronunciou nesta terça-feira (22) nas redes sociais. Em uma postagem ele disse estar surpreso com as informações que foram veiculadas em reportagem do Fantástico exibida no último domingo (20). A Justiça do Trabalho condenou a Arquidiocese da Paraíba a pagar uma indenização de R$ 12 milhões pelos casos de exploração sexual.
O nome de padre Rui Braga aparece entre os quatro sacerdotes apontados como responsáveis pelos abusos. As vítimas relataram relações sexuais também com Severino Melo, Ednaldo Araújo dos Santos e Monsenhor Jaelson Alves, além do então arcebispo Dom Aldo Pagotto.
No texto divulgado pelo padre nas redes sociais, o padre disse que o conteúdo da reportagem foi algo “requentado no calor de um ódio sem precedente”. “Sinto que não se trata de um zelo pela justiça, mas creio que passa pela esfera do pessoal”, disse. Ele ainda afirmou que as denúncia foram arquivadas e que se as palavras ditas pelas vítima fossem verdade, elas não teriam escondido o rosto.
A Arquidiocese da Paraíba foi condenada pela Justiça do Trabalho a pagar uma indenização de R$ 12 milhões, em decisão que ainda cabe recurso. Os casos denunciados e a ação movida pelo Ministério Público do Trabalho ganharam repercussão pela primeira vez em 2014, com uma carta escrita por uma fiel. Ela denunciou inúmeros casos de abusos na Igreja. Em meio às denúncias, Dom Aldo Pagotto renunciou ao cargo em 6 de julho de 2016.
Na segunda-feira (21), Monsenhor Jaelson também se pronunciou nas redes sociais e disse estar com a “consciência tranquila”. O padre Severino Melo pediu exoneração do cargo que ocupava na prefeitura do Conde e, em carta-renúncia, disse que “a decisão de afastar-me não significa aceitação tácita de imputações”.
No texto também divulgado nas redes sociais, Monsenhor Jaleson disse ainda que coloca “diante do trono de Deus esta causa. Se os homens não, Deus im, Ele fará justiça ao seu tempo e ao seu modo. Sigo crendo e confiando em Deus. Que ele conforte minha família, meus amigos verdadeiros e os irmãos na fé neste momento de provação”.
A Arquidiocese da Paraíba também publicou uma nota sobre o caso, dizendo que “o Procurador do Trabalho violou explicitamente o sigilo” ao conceder entrevista sobre a condenação, pela Justiça do Trabalho, sofrida pela Igreja Católica na Paraíba.
Redação
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