A Paraíba inicia o ano de 2025 com dois açudes sangrando e 24 em situação crítica, segundo monitoramento da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa). O levantamento revela que cinco açudes estão completamente secos, enquanto 89 encontram-se em normalidade e 20 estão sob observação.
O açude Poções, localizado em Monteiro, no Cariri, é um dos que está sangrando, com um volume de água superior à sua capacidade máxima. Ele possui uma capacidade de 29.861.562 m³ e atualmente apresenta um volume de 30.634.974 m³, o que representa 102,59% de sua capacidade. O açude São José II, também situado em Monteiro, está com 100,18% de seu volume total, com 1.313.847 m³ de água, superando sua capacidade de 1.311.540 m³. Ambos os açudes estão entre os que receberam águas da transposição do Rio São Francisco e estavam sangrando no início de 2024 também.
Por outro lado, a situação de alguns reservatórios é preocupante. Cinco açudes estão totalmente seco: o Cacimbinha, em São Vicente do Seridó (Seridó), o Jeremias, em Desterro (Sertão), o Livramento, em Gurjão (Agreste), o Bastiana, em Teixeira (Sertão), e o Sabonete, também em Teixeira (Sertão).
De acordo com a Aesa, um açude é considerado em normalidade quando possui mais de 20% de sua capacidade, enquanto aqueles com menos de 5% estão classificados como críticos. Os açudes com volume entre 5% e 20% estão em observação.
Ao compararmos com o cenário de início de 2024, a Paraíba se mostra em uma situação um pouco mais positiva em termos de reservatórios em normalidade, que passaram de 82 para 89. No entanto, o número de açudes em situação crítica também aumentou, passando de 21 para 24, com um acréscimo de açudes secos, que subiram de 4 para 5.
PB Agora