Surgindo no vizinho estado de Pernambuco, a coceira preocupa as autoridades sanitárias da Paraíba. O Estado investiga 11 casos suspeitos de coceira; surto se iniciou em outubro e que vem se alastrando rapidamente. São cinco casos em João Pessoa, dois em Cajazeiras e um em Alagoa Nova, Caldas Brandão, Campina Grande e Maturéia. Os registros aconteceram entre 25 e 29 de novembro.
Agora a pouco, em entrevista ao PB Agora, o secretário Geraldo Medeiros, manifestou a preocupação com o surto e disse que e SES está investigando os casos suspeitos.
O documento da Secretaria de Estado da Saúde (SES) fala em “lesões cutâneas a esclarecer” e enumera também os principais sintomas apresentados.
Em todos os casos as pessoas apresentaram prurido, que é o nome técnico para a coceira. Mas há também erupção cutânea em 73% dos casos, mancha vermelha em 55% e dor de garganta em 36%. Outros sintomas registrados em menor número são dor de cabeça, febre, coriza, diarreia, fadiga, irritação ocular, mal estar, náusea e vômito.
O secretário-executivo de Saúde do Governo da Paraíba, o médico Daniel Beltrammi reafirmou que os casos ainda estão sob análise e que novas informações serão dadas assim que possível.
No dia 25, a SES já tinha publicado uma nota técnica com orientações para os profissionais de saúde do estado. O surto em Pernambuco começou em outubro e até o momento já atingiu mais de 200 pessoas do estado vizinho.
O infectologista paraibano Fernando Chagas, diretor do Hospital Clementino Fraga, explicou algumas das características das lesões na pele e não descartou a possibilidade do surto estar relacionado ao uso ivermectina, medicação usada contra a a Covid-19, sem a comprovação científica.
Fernando Chagas disse que o aparecimento desses casos, preocupa as autoridades sanitárias, visto que o tratamento é demorado, e em muitos casos, as lesões reaparecem de forma persistente.
,Ele explicou que as lesões muitas vezes aparecem com “bolhas” mas rapidamente se espalham pelo corpo, com elevação e muita coceira por toda a pele.
O infectologista paraibano Fernando Chagas, diretor do Hospital Clementino Fraga, explicou algumas das características das lesões na pele e não descartou a possibilidade do surto estar relacionado ao uso ivermectina, medicação usada contra a Covid-19, sem a comprovação científica.
SL
PB Agora
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