A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta terça-feira (9), o Boletim Epidemiológico de Vírus Respiratórios, com dados atualizados até domingo (7). O documento aponta que a Paraíba tem 766 registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), distribuídos nas três macrorregiões de saúde, sendo a maioria dos casos em crianças e idosos. O órgão reforça sobre a importância da vacinação, a maneira mais eficaz para evitar agravamento dos casos e óbitos.
Para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até o dia 31 de março, 181 casos foram confirmados por exame RT-PCR, sendo 60 deles para Influenza A. A chefe do Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas (NDTA) da SES, Fernanda Vieira, destacou que a maioria desses casos está distribuída nos extremos de idade: menores de 4 anos e acima de 60 anos. Ela pontua a importância da vacinação, em especial nesses grupos.
“Vale mais uma vez reforçar a questão da vacina. Porque os imunizantes que estão dentro do posto de saúde contemplam Influenza tipo A e tipo B. E o indivíduo que mantém o seu cartão vacinal atualizado, vai estar se protegendo dessas formas graves da doença. Como também existem disponíveis nos postos de saúde as vacinas contra Covid-19. Mais uma vez, é importante que o indivíduo procure a Unidade Básica de Saúde e mantenha o seu cartão vacinal atualizado. Já para aquelas pessoas que já estão doentes, é importante atentar para o uso da máscara ao circular em ambientes com outras pessoas, para diminuir a disseminação da doença. E pratiquem a etiqueta respiratória”, recomendou.
O objetivo principal da vigilância sentinela da síndrome gripal é identificar os vírus respiratórios circulantes no território. Já para os casos hospitalizados de SRAG, um dos objetivos do monitoramento é identificar e acompanhar a demanda de casos e da letalidade para avaliar a assistência ofertada e, recomendar as medidas necessárias.
Sobre os óbitos o boletim aponta que foram confirmados 18 para Influenza A, sendo a maioria com faixa etária acima de 59 anos e residentes dos municípios de João Pessoa, Santa Rita, Alagoa Nova, Conde, Lucena, Mamanguape, Mari, Mato Grosso, Montadas, Monte Horebe e Várzea. Outros 14 óbitos seguem em investigação.
Na Paraíba, o registro de casos suspeitos de SRAG é realizado de modo descentralizado, por meio dos estabelecimentos de saúde que atendem os pacientes com essa demanda. O Boletim Epidemiológico está disponível no site da Saúde.
Secom-PB