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Paraíba registra 713 novos casos de hanseníase

Paraíba registra 713 novos casos de hanseníase

Campanha será realizada neste sábado (5) em dois grandes hospitais da capital, onde diversos profissionais estarão orientando a população.

A Paraíba registrou 713 novos casos de hanseníase entre janeiro e dezembro do ano passado, segundo o Ministério da Saúde. No entanto, a Sociedade Brasileira de Dermatologia, regional Paraíba (SBD/PB) estima que o número de portadores da doença possa ser maior. O motivo é que os sintomas só costumam aparecer entre dois e cinco anos após o contágio. Enquanto isso, a patologia vai sendo transmitida de uma pessoa para outra e, em alguns casos, até causando deformidades irreversíveis no corpo.

Para alertar a população sobre esses riscos, a SBD/PB vai realizar na manhã de hoje uma campanha de prevenção à hanseníase. Das 8h às 12h, médicos, enfermeiros e fisioterapeutas estarão de plantão na recepção do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, em Jaguaribe, e no Hospital Universitário Lauro Wanderley, no Castelo Branco. Durante horas, eles darão orientações e farão exames nas pessoas.

Segundo a dermatologista Luciana Trindade, secretária geral da diretoria da SBD/PB, a campanha tem a finalidade de barrar o crescimento da doença. “A hanseníase é considerada uma endemia, porque sempre apresenta novos casos na Paraíba e já se tornou uma grande preocupação para a Sociedade Brasileira de Dermatologia. O diagnóstico precoce é a principal forma de combater essa doença”, destacou.

A especialista acrescenta que a hanseníase tem cura e o tratamento está disponível na rede pública de saúde.

Considerada uma das doenças mais conhecidas do mundo, a hanseníase é descrita nos relatos bíblicos como a lepra. No passado, quem tinha a doença era obrigado a viver isolado para não contaminar as pessoas. Hoje, essa realidade mudou. No entanto, a patologia continua sendo altamente contagiosa.

 

 



JP Online

 

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