A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nessa terça-feira (29), o Boletim Epidemiológico Nº02 referente à Monkeypox, com as atualizações sobre o agravo na Paraíba. O estado agora tem sete casos confirmados, 62 descartados e 47 em investigação. Nenhum dos casos precisou ser hospitalizado. Os confirmados estão distribuídos entre os municípios de João Pessoa (seis) e Cabedelo (um), seis deles são do sexo masculino e a faixa etária com maior número é a de 30 a 39 anos, totalizando 57% dos casos. De acordo com a investigação dos municípios, até o momento, três dos casos referem contato com pessoas oriundas de São Paulo.
A SES reforça que a Paraíba tem se preparado, desde o mês de junho, para combater o agravo e capacitar de forma contínua os profissionais para a identificação dos casos e coleta de materiais para a realização dos testes. Os treinamentos foram realizadas de forma remota e permanecem disponíveis no canal oficial da instituição no YouTube. A secretária de Saúde do Estado, Renata Nóbrega, reitera que a população deve procurar as unidades básicas de saúde (UBS) para a avaliação em caso de manchas na pele, aliada a febre, crescimento de gânglios e dor no corpo.
“Não é momento de pânico, mas é importante destacar que, diante de uma suspeita, a população procure uma avaliação médica. Caso seja fora do horário das UBS, é possível se dirigir às UPAs ou hospitais regionais, a depender da localidade. A SES está iniciando nesta quarta (31) uma nova qualificação para toda a rede atenção primária para fortalecer a condução do acompanhamento dos casos em toda a Paraíba”, destaca a secretária.
A secretária chama atenção para as medidas de proteção e que evitam a transmissibilidade da monkeypox. “Ao sinal de suspeita, é necessário fazer o isolamento do paciente, bem como dos itens de uso pessoal, tais como copos, talheres, lençóis e toalhas. É importante também redobrar os cuidados com a limpeza do ambiente, para evitar que qualquer secreção das lesões na pele se espalhe pelas superfícies e contamine outras pessoas. O uso de máscaras também é indicado”, reforça.
A Paraíba conta com um Centro de Operações de Emergência (COE) ativo para o monitoramento e acompanhamento da Monkeypox no estado, com reuniões semanais para definir estratégias para assistência e contenção do agravo. Fazem parte do COE um grupo técnico com profissionais de diferentes expertises na área da saúde.
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