Dados relevados pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), destaca que dos 135 açudes monitorados, distribuídos em 11 bacias hidrográficas, apenas os açudes Frutuoso II, no município de Aguiar, e São José II, em Monteiro, estão sagrando, e 36 em situação crítica.
É possível monitorar os açudes e prevenir possíveis crises hídricas, graças aos investimentos tecnológicos adotados na Paraíba, que tem servido de referência para outras agências de água de outros estados. O percentual atual do volume hidrométrico é de 36,7%. Graças a transposição do Rio São Francisco, o Eixo Leste está em funcionamento, entrando três mil litros por segundo no Rio Paraíba a partir do portal de Monteiro, onde sua foz desagua em Cabedelo. A situação atual dos açudes da Paraíba, segundo o último boletim diário divulgado no dia 2 de março, é de dois reservatórios sangrando; 73 reservatórios com capacidade superior a 20% do seu volume total; 24 reservatórios em observação (menor que 20% do seu volume total), entre eles, um dos maiores da Paraíba, o Acauã, no município de Itatuba; 36 reservatórios em situação crítica (menor que 5% do seu volume total), sendo um deles o Nova Camará Atualmente, na região do Cariri, os principais reservatórios encontram-se com um volume dentro da sua normalidade, garantindo a segurança hídrica para diversas cidades da região, ressaltou João Adelino, gerente da bacia hidrográfica de Campina Grande.
A Aesa tem buscado investir nos drones e em suas tecnologias complementares, com o intuito de agilizar o trabalho de campo dos técnicos nas inspeções de segurança de barragens, mapeamento aéreo, fiscalização de barramentos e áreas irrigadas. De acordo com João Adelino, a Aesa tem investido em tecnologia de ponta para facilitar o monitoramento hídrico do Estado. “O monitoramento do volume dos açudes é realizado pela Gerência Executiva de Monitoramento e Hidrometria, e em conjunto, realiza a fiscalização das captações de água no entorno dos reservatórios através do uso de drones e imagens por satélite”, revelou os atuais investimentos da Aesa, para facilitar o monitoramento hídrico do estado. Após a captação das imagens de alta resolução em campo, as imagens são enviadas para uma empresa sediada nos Estados Unidos, onde são processadas as imagens, e em quatro horas há a reprodução dos mapas em 3D.
Acompanhe o monitoramento da barragem na sua região, pelo link:
http://www.aesa.pb.gov.br/aesa-website/monitoramento/ultimos-volumes/
Da Redação com dados da AESA