Tensão, medo e alívio. A sexta paraibana que se encontra em Israel em meio a guerra que já matou milhares de pessoas, deve desembarcar hoje no Brasil, e seguir para João Pessoa. De acordo com o Secretário Executivo da Representação Institucional da Paraíba, Adauto Fernandes, a paraibana, de João Pessoa, foi identificada esta semana em Israel. É uma estudante de mestrado que trabalha e mora em Tel Aviv, onde estava desde 29 de setembro. Ela deve voltar ao Brasil no terceiro voo da Força Aérea Brasileira (FAB), programado para esta sexta-feira (13).
Esta semana, após escapar dos ataques do Hamas a Israel, a enfermeira paraibana Tânia Cunha, chegou a sua terra natal e relatou detalhes do abrigo antibombas onde se protegeu da guerra. A enfermeira estava em Jerusalém, em Israel, quando estourou o conflito com o Hamas, no último sábado (7). Tânia chegou na Paraíba na quarta-feira (11), e revelou detalhes do local onde estava com outros brasileiros, em meio a tensão da guerra.
Após desembarcar em João Pessoa, ela falou do medo e dos horrores da guerra.
“Foram dias difíceis. Nós tivemos três dias bem complicados e só vivenciando é que a gente tem ideia da dimensão do que se passa com a guerra”, afirmou Tânia Cunha.
A paraibana também relembrou a tensão de estar no país e escutar as sirenes de guerra. “Você está sentada com os amigos e de repente toca uma sirene, você tem que procurar abrigo no hotel. A nossa sorte é que o hotel já dispunha de abrigo. Vivenciar essas coisas…acho que nunca vou esquecer”, afirmou.
Além de Tânia, outra paraibana chegou no primeiro voo de repatriação de brasileiros que estavam em Israel. Uma terceira paraibana também já saiu da zona de conflito e está na Jordânia, aguardando um voo para o Brasil, que deve pousar em São Paulo hoje, sexta-feira (13/10). O vice-prefeito de Sousa, no Sertão, e a esposa dele, também estavam no país quando começou a guerra, e conseguiram voltar ainda no sábado.
O Hamas é o maior dentre diversos grupos de militantes islâmicos da Palestina. O grupo como um todo, ou em alguns casos sua ala militar, é classificado como terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, bem como outras potências globais.
O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas. Em sua forma moderna remonta a 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina sob mandato britânico. Israel foi proclamado no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território. Desde então, vários acordos já tentaram estabelecer a paz no território, mas sem sucesso.
SL
PB Agora
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