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Pessoenses falam dos desafios de se andar por João Pessoa

Calçadas esburacadas, desrespeito à faixa, carros estacionados sobre o passeio, faixas apagadas e locais sem faixa. Estes foram alguns problemas elencados pelos pedestres sobre as situações que enfrentam em João Pessoa. Para eles, apesar de alguns avanços, como a faixa preferencial, falta muito para que o pedestre seja, de fato, respeitado. Prova disso são os números de acidentes registrados em João Pessoa.

 

Ao longo de 2017, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) registrou uma média de dois atropelamentos por dia. Para Francisco Pontes de Almeida, que trabalha numa oficina de automóveis, as calçadas, em João Pessoa, estão fora do padrão, além de danificadas, sem contar que há faixas de pedestres quase apagadas, como na Rua Aderbal Freire, esquina com a Rua Doze de Outubro, no bairro de Jaguaribe.

“Acho que, para o pedestre ficar seguro, teria que ser implantada uma lombada um pouco antes da faixa. Com isso, os motoristas teriam que reduzir a velocidade, diminuindo também o risco de acidentes e mortes. Eu sou motorista e sempre respeito o pedestre porque também ando a pé e sei que o perigo é real”, sugeriu. Ainda em Jaguaribe, na Rua Doze de Outubro, a reportagem flagrou veículo estacionado sobre a calçada, assim como na Avenida Tabajaras, no Centro da Capital.

 

Um dos pontos que oferece risco e exige maior atenção do pedestre é a Rua das Trincheiras, onde as calçadas são muito estreitas. Já na Avenida 1º de Maio, na altura do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), os estudantes reclamam que a maioria dos motoristas não respeita a faixa. “Eles passam direto, colocando nossa segurança em risco”, reclamou o estudante Mickael Poitier. Cidades vivem desafio.

 

“É muito importante termos o Dia do Pedestre, para que possamos lembrar dos desafios que as cidades têm em promover a acessibilidade universal e facilitar a mobilidade urbana. É sabido que grande parte dos percursos feitos em uma cidade é feita a pé, e que é necessário permitir maior facilidade a eles”, afirmou o arquiteto e urbanista Ricardo Vidal, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) de João Pessoa.

 

 

Redação

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