A Polícia Federal aguarda o depoimento de Marcone Morais, dono do posto Expressão, no Bessa, que denunciou ao CORREIO, na semana passada, estar sofrendo pressões do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo da Paraíba (Sindipetro-PB) sobre os preços praticados em seu posto.
Segundo o delegado Marcos Cotrin, que coordenou a operação 274, em 2007, as oscilações dos preços dos combustíveis não condizem com fatores externos da economia, mesmo ainda não havendo provas de caracterização de cartel.
O delegado diz que está acompanhando as últimas notícias publicadas no CORREIO, sobre os preços de combustíveis na Grande João Pessoa, mas para que haja a constatação de cartel é preciso haver provas e conclusões de estudos técnicos por parte da Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça.
Entretanto, ele afirma que os preços de combustíveis não podem ser tabelados nem determinados por nenhum sindicato. “Isso precisa ser avaliado, mas se for constatado que há coerção sobre os donos de postos, aí sim, há um esquema de cartelização”.
A reportagem tentou contato com o empresário Marcone Morais, mas não teve êxito.
Leia mais detalhes na edição do Jornal CORREIO desta terça-feira (7)
Jornal CORREIO