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PF retoma sigilo nos inquéritos da Lagoa

A Polícia Federal voltou a colocar sob sigilo os três inquéritos que investigam superfaturamento e desvio de recursos públicos da obra da Lagoa, executada pela gestão do prefeito Luciano Cartaxo e entregue há pouco mais de um ano. Com isso, o inquérito que tramita na Polícia Federal volta a não ser mais público, com acesso restrito. Tanto a Polícia Federal quanto o Ministério Público Federal já haviam colocado as investigações em sigilo no início do mês, logo após a Operação Irerês, que cumpriu mandados de busca e apreensão na construtora Compecc e na casa dos seus proprietários.

Porém, o sigilo dos inquéritos civil e criminal das duas instituições foi quebrado através de decisão da juíza da 16ª Vara Federal, Cristiane Mendonça Lage, no último dia 09 de junho, e justificou que antes, as investigações estavam em segredo de Justiça apenas para garantir os mandados de busca e apreensão realizados na primeira fase da Operação Irerês.

Ao comentar rapidamente o caso, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PSD), quis trazer um tom de normalidade a uma situação de indícios de desvios milionários que já se arrasta há anos. Cartaxo ignorou os inquéritos em que a gestão municipal é alvo e que apontam uma série de suspeitas de corrupção, como enalteceu o fato de a prefeitura não ter sido pega pela Polícia Federal na Operação Irerês. A polícia até chegou a solicitar mandados de busca e apreensão em órgãos da prefeitura, mas o juiz responsável pelo caso negou o pedido.

“A prefeitura tem total interesse na definição disso tudo porque a nossa marca, é a marca da transparência, essa é uma questão fundamental. Desde 2005 que a prefeitura vem informando, através de requerimentos, todas as informações necessárias para se aprofundar em relação a transparência disso tudo. Isso para a gente é fundamental e nós estamos fazendo isso”, afirmou Cartaxo.

Redação

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