PMCG inicia nesta segunda-feira Semana de Orientação e Prevenção da Gravidez na Adolescência
No ano passado, dos 5.680 partos de mulheres residentes em Campina Grande realizados nas maternidades do município, 22,6% deles, que correspondem a 1.285, foram de mães com até 19 anos, que são consideradas pelos profissionais de saúde como adolescentes. Para tratar e debater temas relacionados à gravidez na adolescência, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação da Saúde da Criança e do Adolescente, estará realizando, a partir desta segunda-feira, 7, a 3ª Semana de Orientação e Prevenção da Gravidez na Adolescência. A programação será aberta às 9h, no auditório da Vila do Artesão, pela secretária municipal de Saúde, Tatiana Medeiros.
Durante a 3ª Semana de Orientação e Prevenção da Gravidez na Adolescência, escolas da rede municipal de ensino, UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família) e ONGs estarão elaborado diversas atividades para discutir o tema. Na abertura da programação, acontece apresentação da banda marcial do Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), poesia sobre o tema, com a coordenadora da Saúde da Criança e do Adolescente, Graça Carvalho, palestra, depoimento de uma adolescente grávida e entrega do enxoval. No encerramento, apresentação do Hip Hop do Projovem, seguido de um lanche com prosa.
À tarde, a partir das 4h, no Centro de Saúde Dr. Francisco Pinto, as profissionais do Núcleo de Prevenção da Violência realizam uma palestra sobre “Planejamento Familiar”, aberta a todos os interessados. A gravidez na adolescência, que acontece a partir dos 12 anos de idade, ou mesmo antes, é considerada de alto risco pelo fato da adolescente ainda não estar com o aparelho reprodutor formado e pela falta de um planejamento familiar adequado. No município, elas são encaminhadas para o ISEA (Instituto de Saúde Elpídio de Almeida), que é referência no pré-natal de alto risco.
A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias consequências para a vida dos adolescentes envolvidos, dos seus filhos e dos seus familiares. “Em Campina Grande, dos mais de 1,2 mil partos de adolescentes realizados no ano passado, a maioria não tinha condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e acabaram abandonando os estudos”, explicou Graça Carvalho. Na maioria dos casos, prossegue ela, o pai também é adolescente.
É fundamental que, tanto a família quanto a escola, assumam a responsabilidade de formar e informar os jovens para que consolidem uma visão positiva da própria sexualidade, tornando-se capazes de tomar decisões maduras e responsáveis, explica a coordenadora da Saúde da Criança e do Adolescente. A Semana de Orientação e Prevenção da Gravidez na Adolescência é realizada anualmente, sempre na primeira semana do mês de maio, conforme determina a lei estadual nº. 8.123.
Ascom
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