Moradores da orla do Cabo Branco denunciaram, nesse fim de semana, que parte das pedras colocadas pela prefeitura no sopé da falésia, para reduzir a energia das ondas, na verdade, estão sendo arrastadas pela maré e depositadas ao longo da praia.
O resultado disso, na visão deles, tem sido a “destruição” da faixa de areia, agora ocupada por muitas pedras.
Em nota encaminhada à imprensa, nesta segunda-feira (13), no entanto, o coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, Noé Estrela, esclareceu que as rochas que apareceram na extensão da praia de Cabo Branco, registrada por populares nos últimos dias, trata-se de rochas sedimentares e seixos já existentes há milhares de anos no mar, sendo inverídica, a informação de que pedras que estão sendo colocadas na obra de proteção da falésia do Cabo Branco tenham se deslocado para a extensão a faixa de areia da praia.
Segundo ele, a distância da obra do enrocamento do sopé da barreira para o local onde foram flagradas as pedras na praia é de mais de 400 metros, o que tornaria impossível sua chegada pela força do mar. Além das pedras sedimentares e seixos, também há pedras que se soltaram de gabiões construídos há alguns anos para proteção da calçadinha.
Apesar disso, ele afirma que estas rochas, mesmo não sendo as mesmas utilizadas na obra da Barreira do Cabo Branco, não prejudicam a área, uma vez que estão auxiliando na proteção da calçadinha quando há picos de ondas de mais de dois metros.
Redação