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Polícia quer identificar vítimas de extorsões feitas por delegado e filho

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 A Polícia Civil aguarda que outras possíveis vítimas de extorsões praticadas pelo delegado Júlio Ferreira de Lima, 59, e pelo filho dele, Júlio Wolhfagon Lucena de Lima, 30, procurem a Central de Polícia de Campina Grande, no bairro do Catolé, para registrar o fato. Ambos foram presos sob suspeita de participação em um esquema que tinha como alvo comerciantes da cidade.

 

Júlio Wolhfagon foi preso na noite desta segunda-feira (1º), em um motel de Campina Grande, por força de mandado de prisão expedido pela Justiça local. Já o pai dele, O delegado conhecido por ‘Júlio Panda’, foi preso em flagrante no dia 23 de agosto pelo crime de concussão, que acontece quando um funcionário público exige, para si ou para outra pessoa, direta ou indiretamente, vantagem indevida em razão da função que exerce.

 

O delegado foi pego no momento em que saía do veículo de um casal de empresários com a quantia de R$ 1.400, em espécie. Ele estava de plantão na Central de Polícia e utilizou a viatura policial para chegar à Rua Teixeira de Freitas, bairro de São José, onde encontrou o casal para pegar o dinheiro. O valor exigido foi de R$ 10 mil.

 

De acordo com o delegado Marcos Paulo Vilela, superintendente da Polícia Civil na 2ª Região Integrada de Segurança Pública (Reisp), após a prisão do delegado, várias denúncias foram feitas dando conta de que o filho dele estaria envolvido no esquema de corrupção e se passando por policial civil.

 

“Os comerciantes relataram que foram vítimas de ameaça após a prisão de Júlio Panda. Investigamos e comprovamos a veracidade das denúncias que foram feitas através de 197. Júlio Wolhfagon tentou se esconder em várias cidades da Paraíba e também em Pernambuco, passando por Patos e Petrolina. Ontem, ele voltou para Campina Grande para visitar a esposa. O casal se encontrou no motel, onde o filho do delegado foi localizado e preso”, explicou Vilela.

 

Júlio Wolhfagon já foi interrogado e irá responder pelos crimes de concussão junto com o seu pai, além de usurpação de função pública e ameaça. Ele deverá ficar à disposição da Justiça. O pai dele permanece em prisão especial no 2º Batalhão de Polícia Militar da Paraíba, em Campina Grande. Ele era lotado na 5ª Delegacia Distrital do município e já foi substituído.

Redação

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