As buscas pela menina Ana Sophia, de 8 anos, que desapareceu no Distrito de Roma, em Bananeiras, continuam. A partir deste sábado (8), a polícia mudou o local das buscas. Ontem, as polícias Civil e Militar, com ajuda do Corpo de Bombeiros, encerraram as buscas em um açude, nas proximidades, e passaram a procurar pela criança em uma região de mata.
A menina desapareceu na tarde da terça-feira (4), após ter saído de casa para brincar na casa de uma amiga. Até o momento, não há informações sobre o paradeiro da criança.
Segundo relato dos familiares, por volta das 12h, Ana Sophia pediu à mãe para ir brincar na casa de uma amiga, algo que sempre costumava fazer. Segundo a mãe, a menina se arrumou, colocou um vestido azul florido e se despediu por três vezes.
De acordo com o delegado Thiago Cavalcanti, Ana Sophia não teria permanecido na residência, porque a amiga estava de saída com a família para Solânea.
As câmeras de segurança captaram Sophia conversando com uma amiga. No entanto, a menina não voltou para casa, portanto, a suspeita é de que ela tenha desaparecido nesse trajeto. O desaparecimento foi registrado na noite da terça-feira (4).
Segundo o delegado Thiago Cavalcanti, a casa onde Sophia foi vista antes de desaparecer passou por buscas com os cães farejadores e também por perícia. A amiga da criança foi ouvida com ajuda de psicólogos, mas o conteúdo do depoimento não foi informado.
Na quinta-feira (6), mergulhadores se juntaram à ação, considerando que perto de onde a criança morava existe um açude.
Desde ontem que a procura pelo paradeiro da menina passou a ser feito em uma região de mata, nas redondezas do distrito. Uma equipe da delegacia de homicídios de João Pessoa foi para o local auxiliar nas buscas e investigações.
Também foram feitas perícias em duas residências. A primeira em um endereço ao lado da casa onde Sophia morava, pois ela foi vista no local antes de desaparecer. O delegado Thiago Cavalcanti explicou que o proprietário da casa permanece no local apenas durante o dia, pois tem uma plantação no quintal. O homem tem uma filha que costuma brincar com a criança desaparecida.
O delegado Diógenes Fernandes, da delegacia de Solânea, que também acompanha o caso, disse à reportagem da TV Cabo Branco que, por causa do tempo do desaparecimento, a hipótese de homicídio passou a ser considerada. No entanto, há também a possibilidade de um sequestro.
Redação
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