Uma petição protocolada pela defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) está solicitando a retirada da tornozeleira eletrônica utilizada pelo socialista sob a alegação do risco de contágio pela Covid-19. O contágio poderia ocorrer, segundo a defesa, no momento em que o equipamento apresenta defeito e o ex-governador é obrigado a se deslocar para que técnicos realizem substituição ou reparo do equipamento.
Ainda conforme a defesa, Ricardo está entre o grupo de risco, já que foi apresentado como paciente de risco, “acometido por hipertensão arterial sistêmica e pré-diabetes”.
O pedido já passou pelas mãos dos ministros Luiz Fux e Dias Toffoli, mas foi repassado para Gilmar Mendes, que é quem deve avaliar a decisão. Na justificativa, os advogados ainda asseguram que Ricardo tem cumprido corretamente todas as medidas cautelares e de recolhimento noturno e, por isso, requer a suspensão do uso do equipamento, de forma imediata, até análise mais aprofundada do Ministro Relator em face da reiterada exposição do Paciente e de seus familiares.
Ricardo é acusado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de ter chefiado uma organização criminosa nos oito anos em que esteve à frente do governo, praticando e facilitando desvios na área da Saúde por meio da Organização Social da Cruz Vermelha.
PB Agora