Inácio Queiroz, ao dizer ainda ser o único candidato de oposição, afirmou que no ano de 2004, Harrison Targino exercia o cargo de Vice-Presidente da OAB/PB, tendo como Presidente o saudoso advogado Arlindo Delgado, ocorre que, no referido ano, o então presidente faleceu, de modo que o vice (Harrison) deveria assumir a presidência, mas, preferiu se afastar da OAB para assumir uma secretaria no governo do seu amigo e sócio, Cássio Cunha Lima.
Essa atitude extremamente desrespeitosa do então vice-presidente da OAB e hoje, pré-candidato da situação, revela que Harrison já em 2004 fez a sua escolha, sujeitando-se a interesses político-partidários, a ponto de optar por um cargo político a suceder a presidência da nossa ORDEM.
Esse abandono e desprezo de Harrison para com a OAB/PB, ainda no ano de 2004, é um indicativo de que a classe dos advogados precisa se levantar e não permitir que empresários da advocacia e advogados políticos que nunca tiveram interesse e coragem em fazer algo pela advocacia, hoje, possam gerir a nossa ORDEM.
A OAB é uma instituição ímpar, que merece respeito sobretudo por sua história de luta, assim, não pode ter à frente um gestor ligado umbilicalmente a um sistema político partidário, ao ponto de abandonar a presidência da ORDEM para se ater a um chamado político, para este, a OAB sem dúvida estará sempre em segundo ou terceiro plano, rendido aos anseios políticos partidários, dos seus sócios, por exemplo.
A ordem precisa ser gerida por um advogado de verdade, militante, que saiba dos problemas da advocacia devido ao labor diário, que “tenha os cintos arranhados” por frequentar os balcões dos cartórios e, principalmente que tenha vontade e coragem de fazer algo de forma efetiva pela classe.