Cidadão simples, como ele mesmo faz questão de ressalvar, levou a maior parte da vida como trabalhador de campos de atuação profissional, executando tarefas que, segundo ele, não exigiam qualquer graduação universitária, e, em 2007, ingressou na atividade política, para, em 2016, disputar o cargo de prefeito do município paraibano de Rio Tinto – e foi eleito. E, na refrega, venceu os dois grupos mais tradicionais da política local, liderados pelas famílias Gerbasi e Braga/Lisboa. Ele ‘tomou gosto’ pelo processo, e já anuncia que concorrerá à eleição, em 2020.
O nome dele é Fernando Naia, filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), para quem o maior legado que um político investido na gestão pública, através do sufrágio popular, deve deixa para o povo é o que ele chama de ‘quebra de paradigma’, isto é, o rompimento com as velhas práticas do fazer político, com o advento da modernidade gerencial, no campo administrativo.
Com essa visão, Fernando Naia, além do conjunto das realizações que marcam sua primeira gestão, anda muito focado num audacioso projeto de desenvolvimento econômico para Rio Tinto, através da atividade turística, com a instalação de pousadas e risorts ao longo dos 17 quilômetros que unem a cidade à Praia de Campina e Barra de Mamanguape, no Litoral Norte da Paraíba.
Para tanto, segundo ele, será necessário grave investimento financeiro na pavimentação asfáltica desse trecho (os 17 quilômetros), e ele diz que a obra pode ser realizada, ou com recursos próprios do Tesouro estadual, ou através de uma parceria público-privada. Ele antevê uma grande alavancagem, não apenas na economia local, mas de toda a região, através da arrecadação de tributos, sem contar com o binômio emprego/renda, num momento em que o mercado vem dispensando trabalhadores, permanentemente, em razão da crise econômico-financeira que aflige todo o país.
Assessoria