O prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho lançou, no final da tarde desta terça-feira, na Multifeira Brasil Mostra Brasil, a nova linha de crédito do programa Empreender-JP. Denominada Superação, é a décima modalidade do programa que agora visa beneficiar os deficientes físicos.
Além de destacar, acima de tudo, a importância do Empreender como uma ação que desenvolve a economia com inclusão social, Ricardo Coutinho também ressaltou a importância da Multifeira para muitos beneficiados do programa na linha tradicional que ganharam a independência como expositores da Multifeira. “Ninguém quer que eles fiquem eternamente dependentes da prefeitura. O objetivo é dar condições de andar com as próprias pernas”.
Segundo Coutinho a BMB concentra uma quantidade muito grande de visitantes e é um evento que atrai pessoas de fora do Estado e um ponto de encontro da economia importante. “Por isso, nós resolvemos fazer esse lançamento aqui”.
O empresário Wilson Martinez, diretor geral da BMB, também lembrou o início do Empreender há quatros anos com 9m2. “Hoje já está com uma área de mais de 100m2, temos aqui a satisfação de dizer, porque testemunhei de perto, que mais de cinco micro empresários saíram do projeto e fazem parte independente da feira, levando tambémseus negócios para fora do Estado”.
Martinez explicou que o Empreender é um programa que tem a filosofia da Multifeira: dar resultado para o comércio local, para a população e gera empregos. “Ajudando com micro crédito você consegue desenvolver a criatividade de muita gente que estava fora do mercado”.
Além do lançamento do Empreender Superação, foram entregues 159 cheques de beneficiados de outras linhas de crédito do programa, que hoje beneficia desde comerciantes informais, mulheres até pessoas da melhor idade.
Na nova modalidade, serão ofertados R$ 150 mil e cada projeto contemplado poderá receber até R$ 4.650,00. “Se conseguirmos, até o final do ano, 100 inscritos no Empreender Superação já seria bem positivo”, projeta o Presidente da Associação dos Deficientes Físicos (Asdef), Francisco Izidoro.
Segundo ele, o preconceito e a baixa escolaridade são os grandes empecilhos para a inclusão dos deficientes no0mercado de trabalho. “O programa é uma forma de gerar renda e tirar o sustento de forma digna”, avalia.
Assessoria
