Prefeitura de Capital realiza campanha de vacinação antirrábica neste sábado
Todos os cães e gatos acima de três meses de idade devem receber a vacina contra a raiva neste sábado (1°) durante a Campanha de Vacinação Antirrábica. A ação é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A campanha será realizada em 155 postos fixos, das 8h às 17h, distribuídos em Unidades de Saúde da Família (USFs), escolas, associações, praças e imóveis particulares.
De acordo com um dos organizadores da ação, o médico veterinário da SMS, Felipe Sobral, os animais devem ser levados aos postos de vacinação por pessoas adultas, com guia e coleira. Gatos podem ser levados em sacos de ráfia (cebola).
Cerca de 450 profissionais estarão envolvidos, com um estoque de 110 mil doses. O objetivo é alcançar a meta de vacinação de 80% da população canina, representando um total de 65.023 cães. Animais gestantes também deverão ser vacinados. “Não existe contra-indicação para gatas e cadelas prenhes”, confirmou Sobral.
A vacina é gratuita e vai proteger da raiva tanto o animal quanto as pessoas responsáveis por ele. De acordo com o veterinário, o último caso de raiva canina em João Pessoa aconteceu no ano de 2007. “Esperamos que, com manutenção de boas coberturas vacinais, erradiquemos a raiva urbana em nosso município”, disse.
Após a campanha – Quem não conseguir levar seu bicho aos postos de vacinação neste sábado, pode vaciná-lo no Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses, que funciona das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Raiva animal – Causada por um vírus, a raiva ataca diversos animais, inclusive o homem. A taxa de óbito das pessoas que adquirem a doença é de quase 100%. O cão, o gato e o morcego são os principais transmissores da raiva em áreas urbanas.
Quando uma pessoa é agredida por um animal, a exemplo do cão, gato, morcego ou sagui, é importante lavar bem a ferida com bastante água e sabão amarelo e procurar imediatamente um posto de saúde. Sobral alertou que não se deve matar o animal. Segundo ele, é preciso pedir orientação ao Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses de João Pessoa, pelos telefones 3218-9357 ou 3214-3459.
A transmissão ocorre pela saliva do animal doente, pois a saliva penetra no ferimento causado pela mordida, por arranhaduras produzidas pelas unhas do animal, pelo contato da saliva com a pele ferida ou arranhada recentemente, ou pelo contato com mucosas (olho, boca e narinas). O vírus atinge os nervos e percorre-os até chegar ao cérebro.
Mudança de comportamento – O animal raivoso apresenta mudança de comportamento, para de comer, esconde-se em locais mais escuros, tenta beber água sem conseguir engolir, procura fugir de onde está preso e morde tudo o que vê pela frente (objetos, animais e pessoas).
O animal também pode babar, ficar com o latido rouco e prolongado, parecendo um uivo, pode parecer que está engasgado com um osso, ficar sem andar e morrer. No entanto, não é obrigatório que o animal raivoso apresente todos esses sintomas simultaneamente, conforme o veterinário da SMS.
Secom
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